No debate de sexta-feira no Parlamento, Nuno Melo teve uma ideia brilhante:
Eu acho que o deputado conservador tem toda a razão. Por mim, apoio totalmente esta sugestão. Também concordei quando este jovem tribuno atirou a seguinte farpa:
Aliás, lei alguma impede que se avance neste sentido. A actual Concordata não obriga a que haja sacerdotes católicos equiparados a oficiais das forças armadas, ao contrário do que acontecia com a anterior. Nuno Melo tem toda a razão em reclamar o fim desta situação, que até deve ser inconstitucional.
Mais um pouco e inscrevo-me no CDS.
2 comentários :
Apesar dos disparates habituais, neste caso subscrevo as propostas do deputado do CDS.
Além de serem coerentes, estariam a satisfazer uma das reivindicações da oposição católica ao Estado Novo, para a qual a guerra colonial tornava a situação de um Bispo das Forças Armadas insustentável. O próprio Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes fez alguns comentários incómodos...
Ao contrário do que aconteceu durante a I Grande Guerra, em que a presença de capelães militares se deu num contexto de diminuição das tensões entre Igreja Católica e republicanos, durante a guerra colonial os capelães militares e o Bispo das Forças Armadas foram causa de conflito entre os próprios católicos. Ainda para mais depois de Paulo VI ter recebido representantes dos movimentos de libertação...O padre Mário de Oliveira foi expulso de capelão militar, etc. Quem diria que Nuno Melo era um herdeiro dos «católicos progressistas»...
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