O barulho de um avião a passar é tão grande que mais vale interromper a aula. Caso contrário, torna-se um esforço inglório (e um pouco ridículo) tentar ser ouvido.
Só nas primeiras duas horas de aula, pareceu-me que passaram uns vinte.
Na segunda parte da aula (mais duas horas) decidi fazer um tracinho no canto superior esquerdo do quadro por cada avião. Sempre era uma maneira de ocupar aqueles trinta segundos de olhos-nos-olhos com os alunos enquanto os decibéis estão, quase de certeza, acima do legal.
No final da aula, contei os tracinhos no canto do quadro: vinte e um. Média: 10,5 aviões por hora.
Eu até acho que o aeroporto da Ota representa uma despesa medonha, mas...
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