É CURIOSO que tenha sido Adelino Cunha, o demissionário assessor, a escrever (enquanto jornalista) um perfil de Miguel Relvas que foi publicado na Notícias Magazine em 1 de Maio de 2011, a apenas 36 dias das eleições. Lido hoje, é ainda mais irónico o final desse perfil:
“Miguel Relvas apostou na vitória certeira de Fernando Nogueira e Passos Coelho, equivocou-se no apoio a Durão Barroso, do qual ainda hoje guarda um sabor amargo. Quando agora põe os pés em cima da secretária e liga a aparelhagem para ouvir a banda sonora do filme Mamma Mia, Relvas sabe que a sesta será breve, porque o seu amigo há-de entrar pela porta do gabinete na sede do PSD a qualquer instante, ou o telemóvel tocará por um qualquer motivo. Não se importa. Ligou o seu sistema nervoso central a um único objectivo: construir o próximo primeiro-ministro. «O Pedro sabe que estou a fazer tudo para que ele seja primeiro-ministro e também sabe que devo ser a única pessoa no PSD que não quer o lugar dele. A minha carreira política terá o prazo de validade da dele.” (
Ponto Media).
O perfil completo está
aqui.
1 comentário :
é curioso que um caso menor tenha mais interesse
do que o zé das medalhas ter sido arrolado como arguido tanta gente bem que gostava de coleccionar coisas e exportá-las para sítios seguros...porque ter um picasso ou um cofre forte nesta piroseira cheia de gatunos sem gosto
claro o Relvas das selvas e o jornaleirismo que se metia na cama financeira da putalítica é mais intressante
iste de lavagens de cousas banais é com a creadage
gente fina discute mexeriques e bai prá pátria da Texas instruments tirar uns papeluchos como aqueles generais em formação faziam no xxºséculus
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