O FMI fala em apoio ao crescimento no curto-prazo. A Comissão Europeia timidamente aponta no mesmo sentido. O governo tecnocrata italiano, e mais tarde o governo de direita espanhol pedem um reajustamento mais suave e crescimento no curto-prazo. O governo holandês cai quando pede mais austeridade. Até a Alemanha já fala em aumento do investimento público financiado por dinheiros europeus.
Em 24 horas, a coligação governamental alemã perde umas eleições regionais, cai o único apoiante de peso da política de Merkel na Europa, e os partidos gregos que apoiaram a contra-gosto a austeridade são esmagados. Dificilmente não haverá grandes mudanças na Europa.
Em 24 horas, a coligação governamental alemã perde umas eleições regionais, cai o único apoiante de peso da política de Merkel na Europa, e os partidos gregos que apoiaram a contra-gosto a austeridade são esmagados. Dificilmente não haverá grandes mudanças na Europa.
O governo português, que tanto insiste em ir "para lá da troika", como reagiria se lhe fosse proposto um plano de reajustamento mais suave, se lhe oferecessem eurobonds (solução criticada pelo nosso PM), e se lhe oferecessem dinheiro barato para comboios e energias renováveis? Nas movimentações das próximas semanas, qual vai ser a estratégia do nosso governo?
E agora Passos?
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