segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Viva a 1ª República portuguesa!


Registo Civil obrigatório
Laicização do ensino 

Igualdade de direitos civis entre homens e mulheres

Criação de Universidades fora de Coimbra
Fomento do ensino primário e secundário
Equilíbrio das contas públicas

Tudo isto devemos à 1ª República Portuguesa.

7 comentários :

jotaeme disse...

Todas as conquistas que enumera são óptimas, excepto a meu ver a questão da criação de universidades!!! Então não havia já universidades em Lisboa e no Porto? Penso que foi bom surgirem algumas outras universidades, mas penso que mais importante do que isso seria investir a sério e dar capacidade científica de de investigação às universidades já existentes...

Ricardo Alves disse...

A única universidade era a de Coimbra. Em Lisboa e no Porto havia, quando muito, institutos (politécnicos). Foi necessário implantar a República para romper esse bloqueio (entre outros). E investiu-se em ciência, nesse período. Ao contrário do salazarismo, em que os cientistas foram perseguidos, chegando ao cúmulo de Salazar não encontrar ninguém que lhe explicasse o que era uma bomba atómica, por alturas de Hiroxima...

Anónimo disse...

Equilíbrio das contas públicas?É que sem os números aqui ninguém acredita nisso...

Ricardo Alves disse...

Os primeiros orçamentos super-avitários foram os dos governos de Afonso Costa.

zé gato disse...

"O 5 de Outubro chegou ao fim, com a indiferença da larga maioria dos Portugueses, que cada vez menos crêem na estafada propaganda republicana.
A I República foi tudo menos um regime recomendável.
Vigorou entre 1910 e 1926, durando menos de 16 anos, mais exactamente, 188 meses.
Nesse curto período histórico, Portugal teve oito Presidentes da República e 44 Governos. Ou seja, cada Presidente não durou sequer 2 anos e cada Governo não durou mais do que 4,3 meses…
Para que se não pense que o regime era instável mas pacífico, abundam os exemplos de anarquia, de assassinatos políticos e de irresponsabilidade governativa.
Basta lembrar os feitos de um cacique do partido democrático, conhecido por “Ai-ó-Linda”, o qual, a 16 de Janeiro de 1920, entrou armado no Gabinete do presidente do Ministério (o equivalente a Primeiro Ministro), de seu nome Fernandes Costa, obrigando este a demitir-se no próprio dia em que tomara posse...
Outro episódio, ainda mais grave, foi o ocorrido a 19 de Outubro de 1921, quando a tristemente célebre “camioneta fantasma” percorreu Lisboa assassinando António Granjo (Primeiro Ministro demissionário) e Machado Santos (um herói do 5 de Outubro), entre outras pessoas.
Entre 1921 e 1925 conta-se que deflagraram, só em Lisboa, 325 bombas, o que dá a bonita média de uma bomba cada 4 dias…
Mesmo esquecendo esta deplorável realidade, também ao nível da governação a I República se saldou por um enorme fracasso, como os indicadores seguintes expressivamente ilustram: a mortalidade infantil passou de 14,6, em 1910, para 43,9, em 1920; o analfabetismo desceu apenas de 57%, em 1910, para 46%, em 1923; o défice da balança comercial subiu 50%, entre 1913 e 1924; a taxa de inflação subiu 2509%, entre 1914 e 1925; o défice orçamental subiu mais de 2000%, entre 1910 e 1925.
O estado de Portugal sob a I República chegou a um tal ponto, que um ilustre republicano, Guerra Junqueiro, declarou, enojado: “isso que para ai está é uma bacanal de percevejos numa enxerga podre”
Comemorar a República?
Apenas por ignorância ou sectarismo."

http://31daarmada.blogs.sapo.pt/3251745.html

Anónimo disse...

Parabéns Zé Gato!

Vou ler o 31 da Armada. Alguém tem que ser sério neste país!

Ricardo Alves disse...

Os ladrões de bandeiras são sérios?! ;)