«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
A propósito da intolerância taliban do eurodeputado que quer que Saramago renuncie à cidadania portuguesa, vale imenso ver o último vídeo de Pat Condell, sobre religião organizada.
Venho responder a o Ricardo Alves sobre a cidadania do Saramago. Penso que foi ele que pretendeu renunciar à mesma um certa vez. Agora houve um deputado que o relembrou da sua ameaça. Também não penso que o deputado seja taliban, nem que seja pela barba escanhoada. Quanto ao Caim, não o conheci. O Abel também não. Cá para mim o (Guarda) Abel é que é uma espécie de reencarnação do mal.
João Moutinho, há uma diferença entre dizer «este país não está a ir bem, dá-me vontade de ir para outro lado e renunciar à nacionalidade», e dizer «não gosto daquele senhor, não quero que seja meu compatriota, e desejo que renuncie à nacionalidade». No primeiro caso, o sujeito fala de si próprio. No segundo caso, fala de outra pessoa.
Ricardo, Algo que me faz ter certa pouca simpatia pelo Saramago neste caso, é ele provocar uma situação de confronto, para se querer depois vitimizar e termos declarações como as do Manuel Alegre em "que Portugal não perdoa aos que são grandes". Enviesando as considerações feitas à obra. Mal comparando, faz-me lembrar aquela do Papa em que fez uma crítica ao Islão, para depois fazer o papel de "bom da fita". Quanto à cidadania lusa para o Saramago, não a devemos implorar nem sujeitá-la ao que quer que seja.
O EsquerdaRepublicana é um blogue à esquerda, independente dos partidos mas não de valores e causas, republicano, laicista, democrata e plural. Foi fundado em Março de 2005.
3 comentários :
Venho responder a o Ricardo Alves sobre a cidadania do Saramago.
Penso que foi ele que pretendeu renunciar à mesma um certa vez.
Agora houve um deputado que o relembrou da sua ameaça.
Também não penso que o deputado seja taliban, nem que seja pela barba escanhoada.
Quanto ao Caim, não o conheci. O Abel também não.
Cá para mim o (Guarda) Abel é que é uma espécie de reencarnação do mal.
João Moutinho,
há uma diferença entre dizer «este país não está a ir bem, dá-me vontade de ir para outro lado e renunciar à nacionalidade», e dizer «não gosto daquele senhor, não quero que seja meu compatriota, e desejo que renuncie à nacionalidade».
No primeiro caso, o sujeito fala de si próprio. No segundo caso, fala de outra pessoa.
Ricardo,
Algo que me faz ter certa pouca simpatia pelo Saramago neste caso, é ele provocar uma situação de confronto, para se querer depois vitimizar e termos declarações como as do Manuel Alegre em "que Portugal não perdoa aos que são grandes". Enviesando as considerações feitas à obra.
Mal comparando, faz-me lembrar aquela do Papa em que fez uma crítica ao Islão, para depois fazer o papel de "bom da fita".
Quanto à cidadania lusa para o Saramago, não a devemos implorar nem sujeitá-la ao que quer que seja.
João Moutinho
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