Registo Civil obrigatório
Criação de Universidades fora de Coimbra
Fomento do ensino primário e secundário
Equilíbrio das contas públicas
Tudo isto devemos à 1ª República Portuguesa.
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
7 comentários :
Todas as conquistas que enumera são óptimas, excepto a meu ver a questão da criação de universidades!!! Então não havia já universidades em Lisboa e no Porto? Penso que foi bom surgirem algumas outras universidades, mas penso que mais importante do que isso seria investir a sério e dar capacidade científica de de investigação às universidades já existentes...
A única universidade era a de Coimbra. Em Lisboa e no Porto havia, quando muito, institutos (politécnicos). Foi necessário implantar a República para romper esse bloqueio (entre outros). E investiu-se em ciência, nesse período. Ao contrário do salazarismo, em que os cientistas foram perseguidos, chegando ao cúmulo de Salazar não encontrar ninguém que lhe explicasse o que era uma bomba atómica, por alturas de Hiroxima...
Equilíbrio das contas públicas?É que sem os números aqui ninguém acredita nisso...
Os primeiros orçamentos super-avitários foram os dos governos de Afonso Costa.
"O 5 de Outubro chegou ao fim, com a indiferença da larga maioria dos Portugueses, que cada vez menos crêem na estafada propaganda republicana.
A I República foi tudo menos um regime recomendável.
Vigorou entre 1910 e 1926, durando menos de 16 anos, mais exactamente, 188 meses.
Nesse curto período histórico, Portugal teve oito Presidentes da República e 44 Governos. Ou seja, cada Presidente não durou sequer 2 anos e cada Governo não durou mais do que 4,3 meses…
Para que se não pense que o regime era instável mas pacífico, abundam os exemplos de anarquia, de assassinatos políticos e de irresponsabilidade governativa.
Basta lembrar os feitos de um cacique do partido democrático, conhecido por “Ai-ó-Linda”, o qual, a 16 de Janeiro de 1920, entrou armado no Gabinete do presidente do Ministério (o equivalente a Primeiro Ministro), de seu nome Fernandes Costa, obrigando este a demitir-se no próprio dia em que tomara posse...
Outro episódio, ainda mais grave, foi o ocorrido a 19 de Outubro de 1921, quando a tristemente célebre “camioneta fantasma” percorreu Lisboa assassinando António Granjo (Primeiro Ministro demissionário) e Machado Santos (um herói do 5 de Outubro), entre outras pessoas.
Entre 1921 e 1925 conta-se que deflagraram, só em Lisboa, 325 bombas, o que dá a bonita média de uma bomba cada 4 dias…
Mesmo esquecendo esta deplorável realidade, também ao nível da governação a I República se saldou por um enorme fracasso, como os indicadores seguintes expressivamente ilustram: a mortalidade infantil passou de 14,6, em 1910, para 43,9, em 1920; o analfabetismo desceu apenas de 57%, em 1910, para 46%, em 1923; o défice da balança comercial subiu 50%, entre 1913 e 1924; a taxa de inflação subiu 2509%, entre 1914 e 1925; o défice orçamental subiu mais de 2000%, entre 1910 e 1925.
O estado de Portugal sob a I República chegou a um tal ponto, que um ilustre republicano, Guerra Junqueiro, declarou, enojado: “isso que para ai está é uma bacanal de percevejos numa enxerga podre”
Comemorar a República?
Apenas por ignorância ou sectarismo."
http://31daarmada.blogs.sapo.pt/3251745.html
Parabéns Zé Gato!
Vou ler o 31 da Armada. Alguém tem que ser sério neste país!
Os ladrões de bandeiras são sérios?! ;)
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