Numa das fotografias de um dos jornais há um grupo de meninas muito bonitas com cartazes, que me lembraram imediatamente uma amiga minha, que há uns anos se foi manisfestar contra o aborto em Lisboa, com a mãe e um grupo de amigos católicos, e no dia a seguir foi fazer um aborto a uma clínica da margem sul (que já estava marcado).
Para além da hipocrisia, do ódio à sexualidade e à emancipação das mulheres, e da natureza simplista de se querer manter uma lei que absolutamente ninguém cumpre, acho inacreditável que sejam os bispos - homens que supostamente (e uso a palavra com cuidado) levam uma vida casta - a querem legislar sobre o corpo das mulheres.
Volta e meia gostava de ver a Igreja fazer uma proposta que um humanista pudesse aceitar. Parece que desde que morreu o papa Paulo VI nunca mais se elegeu um bispo com empatia pela espécie humana...
10 comentários :
Bem, no La Razon escrevem 2 milhoes de assistentes, na Telemadrid igualmente...
o el mundo falava num milhão, mas pelos vistos é sempre a crescer. em manifs a facharia espanhola nunca propagandeia por menos tudo o que seja contra o Zapatero.
a bitola agora é o milhão, amanhã há mais... um dia destes, aí para o aniversário da morte do "caudilho", vai-se ver e temos um tera de beatas a reclamar o regresso ao fascismo
Que importa um milhao ou dois, no fundo sao todos fassistas.
«uma amiga minha, que há uns anos se foi manisfestar contra o aborto em Lisboa, com a mãe e um grupo de amigos católicos, e no dia a seguir foi fazer um aborto a uma clínica da margem sul (que já estava marcado).»
Ainda estou a tentar computar tamanha hipocrisia.
O que é que a tua amiga tinha a dizer em sua defesa?
Se calhar queria evitar o conflito com a mãe e família e apesar de consciente da hipocrisia aparente preferia que ninguém soubesse. Não seria, portanto, hipocrisia mas sim receio da reacção. Deve estar sempre a acontecer.
A minha amiga foi com a mãe à manifestação, como boa católica que era, e depois foi fazer um aborto porque tinha engravidado de um crápula qualquer, numa aventura absolutamente infeliz. Não tinha nada a dizer em sua defesa. Achava que o aborto era um crime para todas as mulheres desavergonhadas, menos para ela, que estava grávida dum certo crápula, por razões que eu não vou explicar aqui...
1 milhão, ou dois. Sim senhor. Foram os números avançados pela imprensa de direita. A polícia contou 150 mil.
perdão. 250 mil.
Olá caro, escritor.
Bem, vindo de um blog Comunista, não é de se espantar ao ver alguem escrever no título "Idade Média" e falar da lei do Zapatero na Espanha.
Mas... vc fala de doutrina humanística? Deve estar falando dos mortos pelo governo comunista, claro. O Comunismo na URSS, China, Afeganstão, Korea do Norte, foi muito, mas muityo humanístico. Um regime que superou de longe o Nazismo, seja na crueldade, seja no número de mortos, falar da Idade Média como algo ruim deve ser algo nada contraditório.
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Aproveitando, vendo qeu vc entende "bem" do assunto, gostaria de debater convosco sobre o marxismo. Eu, como Católico, não preciso dizer o que penso do Marxismo, mas isto não é suficiente, é preciso argumentar:
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Por favor, leia:
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O Marxismo, uma utopia cruel e uma realidade fracassada.
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http://www.apostoladoshema.com/2009/09/o-marxismo-uma-utopia-perfeita-e-uma.html
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http://www.apostoladoshema.com/2009/09/o-marxismo-uma-utopia-perfeita-e-uma_30.html
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http://www.apostoladoshema.com/2009/10/o-marxismo-uma-utopia-perfeita-e-uma.html
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Espero ansioso pelas suas críticas.
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Paz e Bem!
Mas quem é que falou de marxismo? Eu falei de ódio caceteiro à sexualidade das mulheres e de humanismo como uma doutrina oposta aos valores medievais da igreja católica, que nos anos 30 apoiou regimes como o de Hitler, por exemplo, nos anos 40 e 50 apoiou activamente um fascista como J. Edgar Hoover, nos anos 60 e 70 ditadores como Salazar, Franco, Fulgêncio Baptista, Videla e Pinochet.
Ninguém aqui defendeu o marxismo, que não é paea aqui chamado.
Mas já agora, pense um bocadinho sobre as diferenças entre marxismo e os regimes pro-chinês e pro-soviéticos. São coisas muito diferentes. Leu o Marx?
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