quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O fim do ateísmo tranquilo

Antes de ontem vi o filme "The Invention of Lying" e ontem vi o DVD de "Religulous" à venda numa loja de vídeos. Dez por cento dos americanos abandonaram a religião durante os anos Bush e cada vez mais figuras públicas se declaram sem religião. Embora a direita não pare de crescer, creio que este movimento é muito positivo e espero que as palavras de Saramago sejam proféticas. Parece-me importantíssimo acabar com o espírito da Contra-Reforma e questionar a autoridade do clero em matérias morais. Não foram eles que encobriram mais de 5.000 casos de ataques pedófilos durante os últimos 25 anos? Não foram eles que rezaram missas por Hitler, Mussolini e Pinochet? Não são eles que aparecem sempre do lado dos fortes, contra os fracos, sempre que são obrigados a escolher?

Espero que nos próximos anos as pessoas lhes percam o medo progressivamente e os questionem sobre a fonte da autoridade moral que lhes permite chamar assassinas de bébés às mulheres desesperadas que têm de recorrer ao aborto.

3 comentários :

rui disse...

é uma guerra em que não me quero meter. proselitismo ateu é uma fonte de equívocos. eu por mim deixava a coisa correr até deixar os padres a falarem sózinhos.
alguém fez campanha contra o casamento católico em portugal? e no entanto, parece que a sua percentagem caiu drasticamente nos últimos anos. é tudo uma questão de tempo e revolução silenciosa dos costumes.

rui disse...

Amen

Filipe Castro disse...

Desmentir as calúnias e desmascará-los quando eles desatam a insultar monirias ou a propagandear mentiras não é o mesmo que fazer proselitismo.