quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Revista de blogues (8/12/2010)

  • «Em poucos dias passámos da desvalorização — “isto não tem nada de novo” — ao mais vasto ataque por parte de governos que têm medo da internet. A China é aqui? Esse é o nosso teste. E, no entanto, ninguém parece notar uma coisa simples: a cultura de secretismo faz mais mal do que bem.
    (...)
    Vamos recapitular algumas das coisas que já aprendemos: que os diplomatas americanos tinham ordens para recolher dados pessoais e biométricos dos dirigentes das Nações Unidas (uma violação à Convenção de Viena de 1961); que havia um “espião” dentro do governo de coligação na Alemanha, — que aliás já teve de se demitir; que o governo alemão foi pressionado com ameaça de retaliações políticas para que abandonasse o caso de um desgraçado merceeiro que foi preso e torturado por agentes secretos americanos, estando inocente de qualquer crime; que a procuradoria-geral espanhola foi pressionada num caso semelhante, e para limitar as ações do juiz Garzón.
    (...)
    Há justificação para que estes segredos em particular fossem ocultados dos cidadãos? Não há; e o facto de o terem sido só torna a democracia malsã e a diplomacia cúmplice.» (Rui Tavares)

3 comentários :

tempus fugit à pressa disse...

existe um grupo no Facebook,
propaganda ao big brother da net


que está a convocar uma manifestação para Sábado, às 15h,
depois do almoço

em local de Lisboa a decidir.
no café da esquina, no marquês de pombal
Adiram
se fosse ao domingo era de bom tom ser ao pé de um dos clubes lisboetas
era garantia que alguém ia

João Vasco disse...

Big Brother eram o governo, o poder, a espiar o povo.

Quando é o povo a "espiar" o governo, o poder, chamo a isso jornalismo de qualidade numa democracia saudável.

Ricardo Alves disse...

De acordo, JV.

Fernandel, enganou-se na caixa de comentários.