segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Espinho
Foi finalmente concretizado um projecto muito antigo: o túnel da linha do comboio, que passou a ser subterrânea e deixou de dividir esta cidade em duas. Só que os responsáveis só se preocuparam com o soterramento da linha, e não com o planeamento do que fazer à supefície. Onde antes estavam as linhas de comboio (e uma estação bem bonita), agora está um descampado com vedações, que continua a dividir a cidade, é mais feio, e ninguém sabe bem o que vai lá ser feito. Creio que terá sido esta desorientação que custou ao PS este antigo bastião no conservador distrito de Aveiro.
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8 comentários :
Mais giro é a falta de planeamento futuro: e se algum dia for preciso alargar a linha de 2 para 4 "faixas"?
Sem dúvida.
Não sabes do que falas. O espaço da antiga linha vai ser ocupado por jardins, zonas de lazer e restauração e áreas culturais. Um projecto assinado por uma equipa liderada pelo arquitecto Rui Lacerda Machado.
Estive em Espinho várias vezes este verão, a última das quais há menos de um mês. As cercas à volta dos descampados de onde era a antiga linha ainda pediam projectos para decidir o que fazer naquele espaço. Nada estava decidido. O que Wegie anunciou deve ter sido uma surpresa preparada para as eleições autárquicas. Mas isso não apaga os meses todos em que aquele espaço esteve (e estará) assim, bem como os defeitos desta obra (apontados por JDC). Mesmo assim, concordo que, se foi só esse o motivo para não reeleger José Mota, é um castigo muito forte.
Não sabes do que falas.
Esse projecto foi discutido e aprovado pela Assembleia Municipal há mais de um ano e divulgado pelos orgãos de comunicação social do concelho.
É muito triste o erro. Mais triste ainda é persistir no mesmo.
Como és relapso e contumaz vou passar a andar de olho em cima de ti e das merdas que escreves.
Ó Múrias de trazer por casa,
reafirmo tudo aquilo que aqui disse, nomeadamente nenhuma obra foi feita, e ainda há pouco mais de um mês cartazes colados à volta da vedação pediam projectos para o espaço. O resto de facto não sei: não sou de Espinho nem leio a imprensa local.
Pode "andar em cima de mim" à vontade. Nunca tive receio nenhum de ser escrutinado. Só o previno de que não tolero insultos nem certo tipo de comentários pessoais feitos por anónimos.
comentário igualmente publicado no Avesso do Avesso:
"Eu que todas as semanas embarco e desembarco na estação de Espinho indo ou vindo de Lisboa, sei bem do que o texto trata: é super desagradável apanhar ali um comboio. Ao fim de mais de cinco anos de obras, a solução é pior ainda que a fase das obras. Sempre pensei que, seis meses antes das eleições autárquicas, ali começariam algum tipo de obras. Mas nada disso. A paisagem continuou a mesma. O que me leva a acreditar que, para além de inércia política, há ali algum problema burocrático ou legal. Espinho, que reclamava que a cidade não podia estar dividida a meio, continua dividida e ainda mais feia.
E, já agora, quanto ao resultado das eleições: por muito que possa ter sido penalizado por não ter resolvido o problema da estação, há um facto que não se pode esquecer. Uma abstenção de 65%, o dobro de 2005, influenciou muito a votação. José Mota perdeu apenas por 174 votos. No dia a seguir à eleição, em Espinho ouvi muita gente incrédula e arrpendida por não ter ido votar."
Há pessoas sem grandes ocupações na vida. Este Wegie é uma delas. Se de facto o projecto foi aprovado pode esplicar porque é que há um ano que a zona da estação de Espinho está igual há mais de um ano?!?! O texto do Filipe é factualmente verdadeiro.
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