quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Ainda sobre Saramago

Acho que vale a pena ver o video de Dawkins, de 2002, sobre a necessidade de afirmar o ateísmo como uma qualidade louvável e útil (93% dos membros da National Academy of Sience não são religiosos).

5 comentários :

NG disse...

Não seja tão crédulo, Filipe!

http://www.atheistdelusion.net/

http://neoateismodelirio.wordpress.com/2009/10/22/enfim-o-que-e-o-neo-ateismo/

Pedro, o cristao calmo disse...

E o artigo de Pulido Valente no Público de sexta-feira sobre Saramago é estupendo...

carla disse...

Pedro,

De estupendo não tem nada, esse artigo do Pulido Valente. Já de estupido tem bastante.


"...São ideias de trolha ou de tipógrafo semianalfabeto, zangado com os padres por razões de política e de inveja...Claro que Saramago tem 80 e tal anos, coisa que não costuma acompanhar uma cabeça clara, e que, ainda por cima, não estudou o que devia estudar..."

Pois é, já se passaram 11 anos desde a atribuição do Nobel a Saramago, e o espinho continua bem cravado... ateu, comunista. E o pior de tudo: autodidacta.

Existem mentes que dispensam faculdades, fazem um caminho alternativo. Recheado de mérito. Mas é dificil encaixar isso, não é?

Quanto às desconsiderações relacionadas com a idade... é de lamentar tal pequenez. Desvalorizar pessoas pela sua idade avançada é uma atitude pouco cristã, digo eu (que até sou ateia).

Este jornalista nunca deve ter ouvido falar da Rita Levi-Montalcini, que recebeu o Nobel da Medicina quando tinha 77 anos. E que agora, com 100 anos, continua a investigar activamente na área das neurociências. Ela diz que o seu cérebro funciona tão bem ou melhor do que quando tinha 30 anos.

Ou o exemplo da Leni Riefenstahl, que aos 80 anos aprendeu a mergulhar e se inciou na fotografia submarina.

Grande Saramago, nascestes grande demais para a nossa época. Perdoai-lhes, Saramago, que eles não sabem o que dizem.

Pedro, o cristao calmo disse...

Sim Carla, nao tenho qq dúvida que seja ateia...

Ricardo Alves disse...

Concordo totalmente com a Carla. O artigo do Pulido Valente é próprio de uma mente estreita, tacanha e mesquinha. Não perdoam ao camponês do Ribatejo ter aprendido a ler e escrever, ter escrito os seus romances, e ter chegado a prémio Nobel. E, ainda por cima, ateu e comunista. É mesmo imperdoável.