quarta-feira, 21 de março de 2012

Revista de blogues (21/3/2012)

  • «(...) Arriscamo-nos a perder a geração que mais esforço e dinheiro nos custou a formar, e na qual depositámos esperanças na modernização do país. Se isso acontecer, os efeitos da austeridade de 2012 ainda estarão convosco em 2022. O país estará divido entre aqueles que mais dependem da segurança social e do sistema nacional de saúde e uma população ativa de onde os mais formados saíram do país. Junte-se a esse panorama as remessas da emigração e o “Conta-me como foi” passa a ser uma série sobre o futuro de Portugal.

    Há maneira de inverter essa tendência. A União Europeia precisa de competir com o enorme investimento que os países emergentes fazem em Investigação & Desenvolvimento. Só o que a China gasta nessa área é superior a todo o orçamento da UE. O Brasil abre novas Universidades Federais todos os anos. Porque não fazem os europeus o mesmo, fundando estrategicamente Universidades da União nos países mais afetados pela crise para impedir a fuga de cérebros e preparar os sillicon valleys do futuro? (Defendo essa ideia, chamando-lhe “o programa Erasmus levado à maturidade” num artigo da revista Europa: Novas Fronteiras dedicado à sociedade do conhecimento).

    (...)

    Exemplos como o da emigração dos jovens qualificados permitem-nos entender como a austeridade, no contexto errado, pode ser pior do que um disparate: é um desperdício.» (Rui Tavares)

1 comentário :

ASMO LUNDGREN disse...

é um desperdício termos uma carrada de funcionários em Bruxelas

que são os únicos licenciados de luxo que exportámos

temos uns 200 a viverem na rua na Bélgica uns 10% devem ter licenciatura

em Amsterdão 60% dos drogados portugueses (os residentes )que se estendem nas estações têm licenciatura completa ou incompleta
e pelo menos um tem mestrado...pela FFLUL penso eu de quê...é uma gaja...aí da idade do Jão Bascus