quarta-feira, 27 de julho de 2011

Um atentado que nunca existiu?

Absolutamente incrível: no Blasfémias, mais de quatro dias depois dos atentados de Oslo, ainda não se escreveu um mísero post sobre o segundo maior atentado em solo europeu desde 1945. A intrépida Helena Matos está mais preocupada com o Hamas. (Henrique Raposo, idem aspas: em silêncio.) Para a direita mais «civilizacionista», as vítimas só são vítimas quando o são de um facínora que vai à mesquita?

6 comentários :

Ana Paula Fitas disse...

Caro Ricardo,
Acredite que é com tristeza que o digo: para mim, o problema é tão grande e tão grave que o facto não me espanta... e, ainda que seguramente sem surpresa, se de algum consolo lhe servir, saiba que, no próprio sábado, dia 23, escrevi o que poderá encontrar lá, no A Nossa Candeia.
Bem-haja!... e obrigado!
Um abraço.

Anónimo disse...

2º maior?

desde 1945...isso é redutor

mesmo sem contar o de Espanha ou o Londrino deste século

houve tantos massacres per pretados
"per tanto grego e balcânico

desde 45

e o cáucaso e a rússia também são europa

bocê é mesmo historiador?

ô só conta o nº de baixas?

Anónimo disse...

já para não falar dos massacres em Chipre

e foram sempre grupos paramilitares ou de civis armados que fizeram esses mini-massacres

como terrorista individual é o maior da CEE
só os assassinos da máfia alcançam cifras similares

para um narco traficante mexicano
pode ser um dia de trabalho...

Ricardo Alves disse...

«desde 1945...isso é redutor»

Não se consegue falar de todos os assuntos do mundo em 1500 páginas, quanto mais num post de blogue.

«mesmo sem contar o de Espanha ou o Londrino deste século»

O de Atocha foi maior. O de Londres, não (em número de vítimas). Esqueci-me foi do atentado de Bolonha (1980), e a única razão para escrever esta mensagem é fazer essa correcção.

«houve tantos massacres per pretados
"per tanto grego e balcânico»

Obviamente, não estava a contar com a guerra civil grega nem com as guerras jugoslavas dos anos 90.

«e o cáucaso e a rússia também são europa»

Guerras separatistas. É um contexto totalmente diferente do da ETA, por exemplo.

«bocê é mesmo historiador?»

Isso interessa-lhe assim tanto? E escreve com tantos pseudónimos porquê, já agora?

Ricardo Alves disse...

«já para não falar dos massacres em Chipre»

Uma ilha asiática. Os massacres foram num contexto de guerra civil e/ou descolonização.

«como terrorista individual é o maior da CEE»

A Noruega não faz parte da UE.

«só os assassinos da máfia alcançam cifras similares»

Não é bem a mesma coisa.

«para um narco traficante mexicano
pode ser um dia de trabalho»

Também não é a mesma coisa.

Anónimo disse...

Quanto menos escrever o Henrique Raposo, seja lá sobre o que for, melhor.