No início da segunda parte apareceu mais um daqueles jovens gurus que Fátima Campos Ferreira tanto gosta de levar ao programa. Primeiro, afirmou que os portugueses devem poupar mais (o que é absolutamente verdade). Logo de seguida, começou a dar sugestões sobre o que fazer com o dinheiro “poupado”: não o colocar nos conservadores certificados de aforro ou depósitos a prazo, mas sim investir em boas aplicações, em economias em desenvolvimento, que possibilitassem um bom rendimento. Pessoalmente acho que não se deve ganhar dinheiro sem ser a trabalhar (incluindo jogo e especulação); se, principalmente nesta altura de crise, alguém não sabe o que há de fazer ao dinheiro a esse ponto, essa pessoa deveria pedir uma redução de salário e/ou pedir ao ministro das Finanças que lhe aumentasse os impostos. De qualquer maneira, e independentemente deste meu ponto de vista, achar que as classes médias ou médias baixas, precárias ou desempregadas ou a ganharem mal (sobretudo esta gente é que tem que poupar) deveria fazer aplicações de capital é digna do cómico
arquiteto Saraiva. Afinal, há mais arquitetos Saraivas do que se pensava…
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