terça-feira, 10 de agosto de 2010

A evolução das espécies

Desenho de André Carrilho publicado a 01-08-2010 no Diário de Notícias.

A impunidade de Israel explica-se pelas reações como as que assistimos a propósito desta desenho. Israel (e a "comunidade israelita") ou não se apercebem ou fingem não se aperceber do mal que causam aos outros (os palestinianos). E têm a desfaçatez de falarem em nome de "toda a gente": "toda a gente" terá ficado indignada com este desenho, segundo o sr. Carp (exceto os anti-semitas, claro). Olhe, sr. Carp: eu não fiquei. O que me indigna, e o que deveria indignar "toda a gente", é o tratamento diariamente inflingido por Israel ao povo palestiniano.

6 comentários :

Ricardo Alves disse...

O Carp diz que o cartoon faz troça dos judeus que morreram nos anos 40. Curiosamente, não lhe passou pela cabeça queixar-se de que o cartoon faça troça dos palestinos que morrem em 2010.

Filipe Castro disse...

De facto é espantoso como é que esta ideia de as vítimas estarem ao abrigo de julgamentos morais se espalhou e não é discutida.

Precisávamos de outro Bunuel e de outra Viridiana! :o)

Banda in barbar disse...

é engraçado o post
o que é um sr.carp não sei e também não quero saber

a impunidade resulta da sua importância estratégica e política

e secundariamente económica e tecnológica

e quando falam de semitas, deviam lembrar-se que étnicamente os povos palestinos são mais semitas

que os colonizadores europeus louros,ruivos e de pele mais branquinha resultantes de 2000 anos de miscigenação com povos menos pigmentados

dorean paxorales disse...

o cartoon está excelente. até dá a ideia de que, não fora israel, os palestinianos viveriam felizes e contentes na palestina.

Anónimo disse...

os sionistas tinham boas relações com Hitler... isso ninguém diz... Haviam soldados judeus nas SS e Wehrmacht!!

Anónimo disse...

Israel e os pares dele desejam censurar este cartun. A liberdade de expressão não existe quando se aborda e Israel e Shoah! Parece ke estamos bem próximos dakele país imaginado por Orwell em "1984"