O José Policarpo mandou, os católicos que obedeçam: «as manifestações e o povo a governar resultam na “corrosão da harmonia democrática”». Mais ainda:«os problemas não se resolvem “contestando, indo para grandes manifestações”». E para quem não entendeu tudo: «este sacrifício levará a resultados positivos, tanto para nós como para a Europa».
Do alto destas declarações, dois mil anos de experiência a agarrar o povo vos contemplam. Funciona assim: sacrifícios é bom, «aproxima de Deus» e do «Cristo sofredor». E se perguntam porque sofrem, perguntam mal: se sofrem é porque merecem. Depois, nem pensem em manifestar-se. Deveis, concidadãos católicos, obediência aos poderes instituídos. O que está, está bem e assim deve ficar. Finalmente, democracia é o que a ICAR decidir: como se sabe, o Ratzinger foi eleito de forma bestialmente democrática (por uma pomba chamada «Espírito Santo»*) e o próprio Policarpo foi eleito em sufrágio democrático, universal e pluralista (pronto, a ironia tem limites: foi nomeado por um ditador estrangeiro). As ovelhas que se amansem. O pastor falou e está preocupado. Não tarda nada até manda uma «virgem» aterrar numa azinheira de Fátima. Chiu!
* Não confundir com a família do mesmo nome.
1 comentário :
O Cardeal D. José Policarpo já se está a esquecer da Doutrina Social da Igreja, deve ser do tabaco e da idade.
A Encíclica de Paulo VI, por exemplo, sob o título “Revolução”, justifica-a plenamente em casos de tirania evidente e prolongada que ofenda gravemente os direitos fundamentais da pessoa humana.
E que liberalismo é este de Passos & Relvas senão ofender a pessoa humana com as restrições desumanas que estão criando numa tirania para a qual não há outra solução.
A imprensa faz eco das declarações de D. José Policarpo a propósito do clima de contestação que se está vivendo na sociedade portuguesa, dizendo que Manifestações podem levar à «corrosão da harmonia democrática»
O Cardeal D. José Policarpo já se está a esquecer da Doutrina Social da Igreja, deve ser do tabaco e da idade.
A Encíclica de Paulo VI, por exemplo, sob o título “Revolução”, justifica-a plenamente em casos de tirania evidente e prolongada que ofenda gravemente os direitos fundamentais da pessoa humana.
E que liberalismo é este de Passos & Relvas senão ofender a pessoa humana com as restrições desumanas que estão criando numa tirania para a qual não há outra solução?.
Enviar um comentário