Os serviços ditos «de informações» são uma daquelas gorduras do Estado que não fazem falta rigorosamente nenhuma. Num momento em que pagaremos mais por menos em serviços efectivamente úteis à população e realmente públicos como o ensino ou a saúde, esses serviços, especialistas na prática de crimes úteis à actividade privada do governo, têm o papel de criminalizar a oposição e fomentar o protesto violento.
Hoje, anunciam-nos que existe um «plano de contingência» para que «o trabalho normal do governo possa decorrer em outro lugar» se os ministérios e a casa oficial do PM forem «barricados» por manifestantes. Nem mais: barricadas a impedirem o governo de reunir. Quem lança esta fenomenal ideia são os mesmos que consideraram «dever de ofício» (sic) compilar os contactos telefónicos de um jornalista que não cometera crime algum, e que no mesmo relatório colocaram o mesmíssimo acto como relevando da «responsabilidade pessoal». (Ou seja: a hierarquia do SIED ou do SIS dá ordem para cometer um crime; quando o crime arriscar punição, a responsabilidade será pessoal.)
Enfim, por mim, até podem mandar o governo para um bunker. Mas com tanta vigilância, tanto cenário apocalíptico e tantos «inimigos invisíveis», o pesadelo de Passos Coelho de terminar no quartel do Carmo é uma daquelas profecias que se arriscam a tornar-se realidade pelo simples facto de serem enunciadas. É que quem semeia ventos colhe tempestades, e a austeridade e a repressão combinam mesmo bem é nas ditaduras...
Hoje, anunciam-nos que existe um «plano de contingência» para que «o trabalho normal do governo possa decorrer em outro lugar» se os ministérios e a casa oficial do PM forem «barricados» por manifestantes. Nem mais: barricadas a impedirem o governo de reunir. Quem lança esta fenomenal ideia são os mesmos que consideraram «dever de ofício» (sic) compilar os contactos telefónicos de um jornalista que não cometera crime algum, e que no mesmo relatório colocaram o mesmíssimo acto como relevando da «responsabilidade pessoal». (Ou seja: a hierarquia do SIED ou do SIS dá ordem para cometer um crime; quando o crime arriscar punição, a responsabilidade será pessoal.)
Enfim, por mim, até podem mandar o governo para um bunker. Mas com tanta vigilância, tanto cenário apocalíptico e tantos «inimigos invisíveis», o pesadelo de Passos Coelho de terminar no quartel do Carmo é uma daquelas profecias que se arriscam a tornar-se realidade pelo simples facto de serem enunciadas. É que quem semeia ventos colhe tempestades, e a austeridade e a repressão combinam mesmo bem é nas ditaduras...
1 comentário :
1º o exército tá mais magrinho
2º Lisboa deixou de ser o centro político do país, não é capturando Lisboa que a madeira ou o Porto cai
houve uma feudalização do poder político e tal como em 91 um qualquer yeltsin do Porto ou de Braga
pode puxar o poder ao seu favor
3º mesmo na revolução de 74 houve ordem respeitaram os militares não pilharam nada
as 1ªs pilhagens em massa foram no campo e na embaixada de espanha
as casas dos PIdes não foram assaltadas
hoje nada disto aconteceria
o respeito pelos bens do estado deixou de existir
hoje deram pelo desaparecimento de 400 metros de aluminio em arraiolos
quando já em Setembro se viam as falhas e os cortes efectuados
mas é público se alguém rouba é uma oportunidade de negócio
o mesmo com os pinhais e com tanta coisa RTPépica
os 3,5 milhões na Nova Zelândia do Carlos sem Cruz tal como tantos outros centos de milliards num pagam impostura
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