quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Leituras recomendadas (11/1/2007)

  1. «Paulo Macedo, director-geral dos Impostos e quadro do BCP, encomendou uma missa de acção de graças pela DGCI e pelos seus funcionários, para que todos - independentemente da confissão ou falta dela - foram convocados. A cerimónia realizou-se ontem, às 18 horas e 30 minutos, na Sé de Lisboa. Certamente que o quadro do banco do Opus Dei, que aufere de um vencimento bruto superior a 23 mil euros, terá muito que agradecer à «Obra divina» pelo facto de permanecer há mais de dois anos em flagrante violação da lei que determina não poderem ter salário superior ao do primeiro-ministro (5.360,58 euros) os altos dirigentes do Estado.» («A laicidade das Finanças», no Diário Ateísta.)
  2. «Já não é a primeira vez que o deputado João Teixeira Lopes, do Bloco de Esquerda, mostra todo o seu sectarismo. (...) uma acusação de oportunismo semelhante à lançada por João Teixeira Lopes poderia ter uma atenuante no caso de o visado se tratar de um político que em 1998 não tivesse feito campanha pelo “sim”. Mas não é esse o caso – Rui Rio nesse aspecto revelou sempre uma grande coragem política, votando mesmo contra a orientação do seu partido, como deputado, em 1997, quando a despenalização foi aprovada no Parlamento, antes de Guterres e Marcelo “decidirem” que era melhor haver um referendo.» («João Teixeira Lopes, o dono do "sim"», n´o Avesso do Avesso.)
  3. «Estima-se que só no Reino Unido vivam hoje cerca de 800 mil portugueses emigrados para ali na última década e meia. 800 000. Quase um milhão. Tantos quantos os queridos muçulmanos que tanto barulho fazem no multiculturalismo das notícias copy-paste nacionais (...) O Grande Porto industrial é quem contribui mais para este derrame: não foi pela beleza das Pedras Rubras que a Ryanair inaugurou essa rota a partir de Londres-Stansted; Norwich, Bolton, só para citar algumas cidades, vivem dos embaladores de carne, dos apanhadores de fruta e legumes com pronúncia do norte. Nas cafeterias do aeroporto de Gatwick não se fala outra língua, da cozinha à mesa do freguês.» («Emigrantes», no Verdade ou Consequência.)

4 comentários :

Anónimo disse...

Quem trabalha no fundo tem que receber. Quem trabalha bem tem que receber mais! Quem não gosta... Cuba não fica assim tão longe...

no name disse...

isso significa que quando o tiago não está contente com o seu corte de cabelo, pega na sua cabeça e a tenta enfiar debaixo da carapinha do defunto james brown, numa tentativa de melhor o seu aspecto visual? ou vai ao barbeiro?

Anónimo disse...

Não!! Significa que quem trabalha deve receber o que merece!!

Não deve ser o caso do Carvalho!! Quase aposto o meu cabelo que trabucas pó estado!??? :)

no name disse...

ainda bem pelo "quase", se não lá vinha a careca!