Só me recordo de dois líderes políticos cujo cadáver tenha sido exibido na televisão após morte violenta: Jonas Savimbi e, agora, Saddam Hussein. No caso de Savimbi, presumia-se que morrera em combate, e todos vimos como foi pisado e tocado pelos soldados de Luanda. Saddam Hussein teve direito a ter a sua morte filmada, e juram-me que o seu estertor, filmado por um telemóvel, está disponível na inter-rede (não, não vou procurar). Sabemos que no cadafalso lhe gritaram vivas ao líder xiíta Muqtada al-Sadr, hoje provavelmente o homem mais poderoso do Iraque.
É este o Estado de Direito que prometeram para o Iraque?
1 comentário :
Também me lembro do Ceausescu e da mulher, abatidos a tiro nas primeiras horas da insurreição. Disseram na altura os revoltosos que aquele seria o último e necessário acto de violência da "nova democracia" que ali vinha. De facto demorou mas, e a partir de segunda-feira passada, a Roménia faz parte da União Europeia e há já muito que aboliu a pena de morte.
Claro está que a revolução nos Cárpatos foi feita pelos próprios...
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