- «Uma mulher que decida, por sua escolha, fazer um aborto não vai necessariamente passar à frente de ninguém nos cuidados de saúde, isto por várias razões, entre as quais: em países com leis não restritivas, há uma elevada percentagem de mulheres que opta pelo aborto médico, que envolve apenas a toma de dois comprimidos, mifepristona e misoprostol, e uma consulta, oito dias mais tarde, para exame ginecológico ou ecografia; as IVGs por método cirúrgico não irão fazer aumentar as listas de espera, já que serão geralmente realizadas por ginecologistas-obstetras, em serviço próprio. As cirurgias que actualmente têm uma maior lista de espera são as de oftalmologia e ortopedia, por exemplo, e estas especialidades claramente não se vão dedicar à realização de IVGs.» (No blogue dos Médicos pela Escolha.)
- «Que autoridade, que competência possuem os representantes da Igreja Católica para emitir pareceres sobre o referendo à despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez? Resposta: nenhuma. Tanta como o Clube de Coleccionadores de Saquetas de Chá Preto de Miranda do Corvo. (...) Por uma questão de equidade, espero que seja atribuído tempo de antena a médicos, juristas, filósofos e psicólogos para discorrerem sobre a santíssima trindade, sobre a exegese do Novo Testamento e sobre os desafios do ecumenismo neste dealbar do século XXI.» («De símios e de galhos», no umblogsobrekleist.)
Sobre uma guerra extremamente perigosa
Há 7 horas
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