Caros senhores do «não» (Ludwig, isto também é contigo),
afinal, porque é que não defendem que a mulher que aborta seja punida? Qual a diferença entre o embrião e a criança que leva a que invoquem «estados de necessidade desculpante» e outras subtilezas que não usariam para homicídios? Porque encolhem os ombros quando ouvem falar na «pílula do dia seguinte»? Onde está, em suma, a vossa coerência?
Mensagens
8 comentários :
Eu defendo que deve ser punida, quem infringe a lei deve ser punido!
Devera ser com pena de prisão( que no fundo é onde queres chegar)? Até hoje ninguém o foi! E sei isso porque se alguém estivesse presa por tal, os defensores do sim aproveitariam imediatamente o caso. Também por esta razão não acredito nos números do MAI.
No entanto deve continuar haver uma penalização.
Uma pergunta também... ja ouviram falar de preservativos??
Pílulas??
Espermicidas??
Pílulas Masculinas??
Caro Tiago,
e essa «penalização» que defende que continue a existir, deve ser a actual? Deve ser superior, ou inferior? E porquê?
Penso que todos gostaram de ver este maravilhoso video:
http://www.youtube.com/watch?v=DHq40gRUJMo
Vi o video e mudei! a situação é essa mesma, a pressão existente...está ali realmente uma vida.
Anónimo...OBRIGADO
Ninguém encolhe os ombros com a pílula do dia seguinte...
http://anti-aborto.blogspot.com/
Ricardo,
A coerência é interessante mas é uma caracteristica que não fala da validade de determinada posição... desde que me mantenha num sistema de lógica interna posso afirmar o que me passar pela cabeça sem que isso tenha necessariamente de ter qualquer ligação com a realidade.
Eu defendo que há casos em que deve ser punida, e outros haverá que a punição não é justificada, ou quem deve ser punido não deva ser a mulher.
Deve-se punir uma mulher que aborta porque não quer adiar as férias. Não é aceitável permitir que se mate por isso. Se uma mulher aborta porque o tipo que a engravidou ameaça deixá-la, deve-se puni-lo a ele.
Em qualquer dos casos não se pune porque a pessoa mereça ser punida. Pune-se para tentar dissuadir ou alterar o comportamento dessa pessoa e de outras. Nunca a punição é uma questão de "merecer" -- isso cheira-me mais a vingança que a justiça.
Ludwig,
a tua posição está cada vez mais confusa. Como é que os tribunais avaliam se uma mulher abortou porque queria ir de férias ou por outra razão? E quais são as razões para abortar que implicam que a mulher não seja punida, no teu entender?
E pode-se punir «o tipo que a engravidou [e] ameaça deixá-la», mas não a ela? Em casos de homicídio, punem-se os dois... Porque deve ser diferente aqui, seguindo o teu raciocínio?
Enviar um comentário