- «O líder do PS-Madeira, João Carlos Gouveia, acusou ontem Alberto João Jardim de ser portador de um projecto separatista para a Madeira e de ter responsabilidade "na propaganda e nos atentados terroristas da Flama" (Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira). (...) Lembra que a partir de 1978, após a tomada de posse de Jardim como presidente, "a actividade da Flama extingue-se, sendo a sua última acção o atentado à viatura da Polícia Judiciária cujos inspectores vinham investigar as suas actividades". O socialista afirma que as eleições têm sido uma forma de Jardim plebiscitar o seu projecto separatista e aponta como marcos simbólicos a bandeira da Madeira, adaptada da flamista, os nomes Pátria e Independência atribuídos aos barcos utilizados nas ligações com o Porto Santo e o facto de as festas do PSD-Madeira no Chão da Lagoa encerrarem com o hino da Flama. Numa entrevista ao Rádio Clube, Gouveia adianta que os autores dos atentados que abalaram a região nos anos 70 "estão todos empregados no Governo regional" e fala das "mortes estranhas" de Júlio Esmerado e José Bacanhim, "membros da Flama", que, como "começaram a denunciar o que tinha acontecido, "suicidaram-nos", alguém os "suicidou"".» (Público, também na RTP.)
Nada disto é novidade, mas é necessário coragem para recordá-lo.
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