- «(...) São projectos muitas vezes efémeros, quase sempre megalómanos, ávidos sorvedouros das receitas dos contribuintes. São estas as conclusões de um relatório do Instituto Dinamarquês de Estudos Desportivos (IDED), publicado recentemente, que alerta para o peso dos legados das grandes organizações desportivas, construídos sem racionalidade ou planos de sustentabilidade. O Euro 2004 e parte da sua herança material, fardos atrofiantes para algumas autarquias, é visto como caso exemplar de desperdício de fundos. O estudo estima que a organização nacional da prova da UEFA tenha implicado um investimento público na ordem dos mil milhões de euros, entre os valores assumidos por autarquias e Governo. O dobro da verba despendida, em conjunto, pela Áustria e Suíça, no Euro 2008. (...)» (Público)
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
É pena terem que ser os dinamarqueses a dizer isto...
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11 comentários :
No fundo é isso mesmo que a Alemanha diz. Mas se fosse sobre outro assunto qualquer que não o futebol, tu considerá-lo-ias "intromissão na nossa soberania".
Touché!
Sim, é uma pena, a Dinamarca não é uma republica...
Por isso se diz que "há algo de podre no reino da Dinamarca! Touché!
Muito bem lembrado, caro João Távora. E muito bem respondido, caro Maquiavel. Saudações leoninas (pelo menos ao primeiro).
Dá vontade de responder que a futebolice foi uma invenção de uma monarquia, ó João Távora...
Filipe Moura,
achas portanto que é a mesma coisa o governo alemão, por interposta tróica, impor-nos reduções de salários e do subsídio de desemprego, fechos de escolas e hospitais, e um Instituto dinamarquês dizer que gastamos demais em futebol?
Tu realmente achas que o futebol é um serviço público ao nível do SNS ou da escola pública? Não te sabia tão fascizado...
Insinuar que o futebol é fascizante é tão ridículo que nem merece resposta. Fica com quem o escreveu.
Colocar os gastos com estádios de futebol ao nível dos gastos com subsídios de desemprego é tão direitista que dificilmente pode ficar com quem o escreveu.
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