A revolução industrial começa a dar os primeiros passos. Tecelagem mecanizadas permitem que um só operário produza tanto como dezenas produziam uns anos antes. Máquinas a vapor executam forças incríveis, para as quais seriam anteriormente necessários vários cavalos ou operários, sem se cansar, queimando apenas carvão.
Começaram aqui os primeiros receios: se basta um operário para fazer o trabalho de 20, o que acontecerá aos restantes 19? As máquinas vão atirá-los para o desemprego, dizia-se.
Século XXI, 2008
A crise financeira, causada pela desregulação e falta de supervisionamento do mercado financeiro, está a estalar - mas nada terá de industrial.
Apesar da constante deslocalização da indústria dos países mais industrializados para o sudeste asiático, os primeiros têm taxas de desemprego historicamente baixas, na ordem dos 5%. Dinamarca tem 3,4%, Holanda 3,1%, Áustria 3,8%, Japão 4%.
O PIB per capita japonês, por exemplo, é hoje 25 vezes maior do que dois séculos antes, apesar de se trabalharem menos horas e de haver uma menor fração de população activa.
Século XXI, 2012
Ainda há quem acredite que as máquinas estão prestes a roubar-nos o emprego, infelizmente pela mão de um blog de economia, que apesar de muito lido, nem sempre é certeiro.
15 comentários :
Se não fossem as máquinas não haveria mão-de-obra para os problemas que as máquinas criaram.
Só para ajudar a enquadrar os seus leitores sobre o absoluto da crença que nos atribui, republicamos o título e o primeiro parágrafo do texto que cita:
"E se desta vez for a sério: mais tecnologia, mais produção, muito menos emprego
O tema não é novo, ressurge a cada crise que produz elevados níveis de desemprego, mas o seu rebate como uma falácia desta vez parece ser mais difícil, até porque há evidencia de que o problema não é conjuntural (ou seja, não está a ser gerado apenas pela atual crise). Podemos estar a atravessar, há algumas décadas, um “paradoxo” económico: mais produção, mais produtividade, mais tecnologia e cada vez menos emprego."
Mas claro que as máquinas quando surgiram criaram desemprego para aqueles que executavam de outra forma, como agora, os computadores destruiram empregos em que eram utilizados outros meios menos avançados tecnológicamente...Uns adaptaram-se outros não, a Indústrialização destruiu o Mundo Rural, uma geração foi colocada completamente à margem...Em Portugal e no resto do Mundo existe uma geração que convive bem com as novas tecnologias e outra que não as entende muito bem...O que acontece hoje é que o Mundo Industrializado já não está na Europa até aqui considerada desenvolvida, foi para outras paragens e levou com ele os empregos de que necessitava por enquanto...Quando as coisas se alterarem nos modos de produção, logo se verá quem irá sofrer no imediato os efeitos dessas alterações.
Para já são os Países Europeus e os Estados Unidos, que estão a sentir os efeitos destas modificações e destas alterações.Tudo isto porque não souberam entender o que se passava e defender atempadamente os seus direitos.
Rui,
obrigado pelo comentário.
Tem razão, fui demasiado simplista. Mas acho que não apontam nenhuma razão no texto para que "desta vez" seja diferente. E nesse sentido, acho que poderão estar a cair na mesma falácia (palavra demasiado forte) do século XVIII.
O que acontece na Europa e EUA é uma crise económica que começou por ser uma crise financeira - nada tem a ver com a indústria ou tecnologia.
Se queremos no que está a acontecer no Mundo industrializado, temos de olhar para os números de 2008, e esses são claros:
Dinamarca tem 3,4%, Holanda 3,1%, Áustria 3,8%, Japão 4%.
Não havia desemprego. Havia problemas particulares (Portugal e Itália, asfixiados por um câmbio fixo, Alemanha ainda com problemas da reunificação,etc.) mas no geral o desemprego estava baixo. De 2008 até hoje não houve nenhuma mudança ligada à indústria, de modo que não vejo razão para pensar que algo tenha mudado.
Mas sim, claro. A cada revolução tecnológica, há sempre custos de reajustamento. Só não vejo razão para acreditar que seja o caso.
Dinamarca, Holanda & Austria, 3 grandes países, nenhum deles usufrui da vizinhança Alemã....
O Japão ( duvido que a taxa de desemprego seja de 4%, ainda assim ) é uma sociedade à parte, onde preferem ter 3 pessoas a fazerem o trabalho de 1 do que despedir as outras duas.
Depois temos as sociedades do sul da Europa, as que nós integramos, que não estão na órbita da máquina alemã, nêm têm a mentalidade japonesa, mas que contribuem decisivamente para o sucesso destas, enquanto consumidores.
Comparar a situação do século XVII, com a actual é intelectualmente desonesto, mas vou-me ficar por aqui, a realidade está aí, cada um que a leia como entender.
Os dados são da AMECO, base de dados oficial da Comissão Europeia.
Não invento números
Falácia, não vem de mas dá falo e falsum, fallo,fallere ou fállere, fafeli fefelli, falsum...falacioso seu mikahil, as máquinas criaram e criam desemprego não é uma falácia, pois não é enganoso, é vero.
O meu con trato de traballho dava-me 30 minutos para almoço, num reactor de fluxo contínuo, semi-computadorizado em 1982, antes de 1982 havia nessa sala 14 trabalhadores para operar comutadores mecânicos, dos 450 lugares que essa fábrica tinha em 1992, 100 eram meros reforços de segurança(e tinha 4000 em 1971)para fazer as mesmas funções que 450 faziam 20 anos depois e com o dobro da produção de 1971.
Em 1992-94, toda a maquinaria foi despachada para Madhya Pradesh, onde 400 trabalhadores
indianos com 25% da massa salarial e com menos 50% de custos de transporte da matéria prima fazem o mesmo trabalho.
A sala de controlo é agora controlada remotamente, não tem ninguém lá fisicamente.
O mesmo se deu em milhares de empresas e ultimamente até nos serviços, compras não presenciais, programas de contabilidade que começaram em 1982, que tiraram o trabalho a milhares de contabilistas.
Com a globalização, as máquinas migraram, só ficaram os consumidores que foram consumindo a crédito, fornecido por um sistema bancário que conseguia ir buscar capitais de todo o mundo.
E este sistema funcionou para todo o mundo ocidental durante 12 anos, ou 20 para alguns como a grã-bretanha.
Depois tal como noutras 12 crises anteriores uma bolha de crédito e outra de imobiliário como a da florida nos anos 20, implodiram
E o capital murchou.
está bastante simplex?
não?
e olha pá chamar blog de economia áquilo
é insultar todos os que pagaram 1000$ em propinas anuais para tirar o curso
No Instituto Superior de Inconomia Bento de Jasus Caraças...
caraças
falácia não é forte é enganosum
commo a tua falaciosa prosa prova...
capito?
nã?
chapitô?
bravo, no japão há uma massa de sub-desempregados jovens que constam como empregados apesar de mal terem para comer..
35% dos jovens têm desemprego parcial de facto
a holanda ou o luxemburgo têm receitas extra graças ao seu regime fiscal (e bancário no caso do lux) que permitem artificialmente criar multidões nos serviços
idem para a noruega cum petróleo
a dinamarca tem a gronelândia como colónia e os seus recursos financeiros permitem várias coisas
esse tal de carlos mikail sousa é um gaijo sen sato
sato takeru miura haruma
A áustria
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Job And More - Veröffentlicht am: 25 Aug 2012Wir suchen ab sofort für unseren Kunden, ein erfolgreiches Call Center Dienstleistungsunternehmen, Service Berater im Inbound (20-40 Stunden/Woche) für...
Posted 8 hours ago - Careesma Austria - Save job - Report - Share - Tools
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Vienna
DWL Consulting - Veröffentlicht am: 25 Aug 2012Unser Auftraggeber ist ein traditionsreiches und renommiertes Familienunternehmen und erfolgreich am Bauträger- und Immobilienmarkt tätig. Aufgrund
olha queu não veijo assi o desemprego austriaco tão baixo
em 2002 havia muito mais oferta
e menos gente a viver da pensão
cardiovascular diseases (11%).
Data on recipients’ age
In 2009, the average age, at which persons were
granted invalidity pensions, was 52.4 years (50.2
years for women, 53.6 years for men). This
average age is 8.4 years below the average age,
applicable to old-age pensions (60.8 years).
Looking at direct pensions overall (i.e. the sum
total of old-age and invalidity pensions) the
average age of retirement on one of the two
types of pensions was 57.1 years for women and
59.1 years for men in 2009.
Invalidity pension amounts
On average, invalidity pensions are markedly
lower than old-age pensions, a fact due to the
lower number of insurance years. At the end of
2009, the average invalidity pension amount
under the pension insurance scheme was EUR
930 (EUR 1,120 for men and EUR 640 for women,
14 times a year). Thus, the average invalidity
pension amount for men was 22% lower than the
average old-age pension for men. For women,
the difference was 25%.
IN VALI DITY PENSIONS
Average invalidity pension amounts
under statutory pension insurance scheme
in EUR, 2009
Men Women
Blue-collar workers 1,020 590
White-collar workers 1,460 830
Self-employed persons 1,180 680
Farmers 960 460
Pensions total 1,120
mulheres 640 eurros...
claro que há renovação rápida dos funcionários
mas as mulheres são 52% da populaça
acho que aqui o sistema não pegava ó mikahil gorbatchev
perdão milk a hill tchernikov
não inventas?
aproveitas os dados que te con vêm commo os restantes Jojôbaskistas
As realidades subjacentes nem se con param...
isto é um blog de opiniões,,,e não de economia
quanto muito de publicidade
não é exaustiva mas ainda assim acompanha mais de 230 ofertas diferentes de depósitos lançadas por 17 instituições financeiras.
Destacamos que desde este mês, o ficheiro contendo a folha de cálculo excel foi desdobrado em duas folhas, uma para bancos com sede em Portugal outra para banco que operam através de sucursal protegidos pelos fundos de garantia de depósitos dos respetivos países onde está a sua casa mãe.
Sem surpresa, as taxas de juro dos depósitos a prazo acompanham a queda da Euribor. Regista-se alguma simplificação da oferta co ma eliminação de alguns escalões de depósitos por montante de investimento. Sublinha-se que, apesar das Euribor estarem em valores historicamente nunca vistos, as remunerações dos depósitos a prazo, apesar de estarem em quebra, não estão, de todo, nos mínimos históricos.
Para setembro voltaremos a atualizar a nossa base de dados. Bons negócios!
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Uma síntese brilhante...
mesmo nos obsoletos fornos bessemer os chineses só utilizam mais gente porque em termos de custo é mais barato no médio-prazo
mas o tempo de vida de um forno
de arco eléctrico e a sua produtividade
levam mesmo hoje à sua substituição na china e até na índia
o nº de operário-horas por tonelada diminuiu de 5 em 1992 na china para 22 minutos em 2007 e está presentemente nos 6 minutos
e descendo
num forno da thyssenkrupp anda à volta de 20 a 35 segundos por tonelada
em aços especiais que interrompam o ciclo 3 minutos
em 1992 eram 25 minutos
no Andrew McFee Blog. No artigo advoga-se, por exemplo, que o regresso aos EUA de algumas actividades produtivas que se haviam deslocalizado na China não está a gerar o esperado incremento de postos de trabalho isto porque entre o momento da deslocalização inicial e o do regresso das empresas, o processo produtivo automatizou-se de tal ordem que as empresas, tendo regressado, carecem apenas de uma fração dos empregados de que necessitavam na própria China.
Primeiro aconteceu na agricultura, depois na indústria e finalmente nos serviços. Muito mais valor acrescentado foi gerado tendo que se recorrer a cada vez menos pessoas e, consequentemente, havendo cada vez menos salários para distribuir. Robotização mais complexa, inteligência artificial, etc tudo produtos do engenho humano que contribui para novos ganhos de produtividade a cada novo dia, contribuindo igualmente para a inutilização de cada vez mais empregados.
infelizmente os alienados aqui não pescam isto
são como essa velha bufa que nos meteu na europa sem estratégia para o futuro
Mas há um erro seu Carlos Marche, a agricultura continua dependente de muita mão de obra para a maioria das culturas
a mecanização só é possível nas culturas arvenses (anuais) e nem em todas
o mesmo para a silvicultura
para a pecuária
só que em termos de geração de valor
são actividades muito dependentes de uma escassez que por enquanto ainda não existe
vai ler keynes e die long termite problem of full en ployment"
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