Em "To the Castle and Back", Vaclav Havel critica uma despropositada carga da polícia checa sobre jovens manifestantes, num episódio ocorrido já depois do fim da era comunista. Havel lamenta-se que aquela intervenção teve como principal resultado cavar um fosso entre o estado e os jovens, separando-os, fazendo com que uns e outros não sintam que pertencem à mesma equipa.
Conheço mal Londres, mas quando estive em Birmingham foi para mim muito claro que os seus habitantes já não pertenciam à mesma equipa. Já havia gente de costas voltadas, havia o nós e os outros, a fazer lembrar o divórcio entre as cités e a sociedade francesa. A diferença é que em França os guetos foram criados por decreto no tempo de Pompidou e no Reino Unido foi a mão invisível que foi empurrando gente desempregada, gente em situação precária, com os mesmos problemas, para os mesmos bairros.
Depois acabar com os bairros da lata, o próximo passo da Europa deverá ser acabar com os guetos. Misturar ricos e pobres, cultos e menos escolarizados, imigrantes e autóctones, fazer-lhes sentir que as cidades pertencem a todos e que são um espaço de partilha.
Conheço mal Londres, mas quando estive em Birmingham foi para mim muito claro que os seus habitantes já não pertenciam à mesma equipa. Já havia gente de costas voltadas, havia o nós e os outros, a fazer lembrar o divórcio entre as cités e a sociedade francesa. A diferença é que em França os guetos foram criados por decreto no tempo de Pompidou e no Reino Unido foi a mão invisível que foi empurrando gente desempregada, gente em situação precária, com os mesmos problemas, para os mesmos bairros.
Depois acabar com os bairros da lata, o próximo passo da Europa deverá ser acabar com os guetos. Misturar ricos e pobres, cultos e menos escolarizados, imigrantes e autóctones, fazer-lhes sentir que as cidades pertencem a todos e que são um espaço de partilha.
3 comentários :
Pergunta para queijinho: quem é que, constantemente, fala de confronto, de luta, de oposição, de dicotomia?
Conheço mal....
Ora nem eu conheço londres nem Birmingham e vivi nas duas anos
Nem conheço Lisboa
são coisas muito grandes para se dizer conhecer
e que mudam sempre
Birmingham tal como Belfast
são as cidades em decadência
desde que o carvão e o aço
foram à vida
dos 500 mil de Belfast
restavam 350 mil em 1990
Birmingham não perdeu população devido aos migrantes hindus siks sicks y paki
e antilheiros jamai can's
logo ó pessoa
divisões sempre houve
e di cotomias são coisas muito simples
como diz o perfgfunta queu queijinho......
pensamento linear né
nem chega a dicotómico...
a dito cómico chega
Κυριακή, 14 Αυγούστου 2011
A REVOLTA DOS ANARKAS NA ANÁRKICA CIDADELA DOS AUTARKAS
POR ESTAS SEMANAS DESTES MESES QUE FORMAM UM ANO
EM TERRAS ESTRANHAS E DISTANTES
AS CIDADELAS DOS AUTARKAS
CHEIAS DE ANARKICAS GENTES
DE BARRIGAS VAZIAS OU FARTAS
MAS DE SONHOS CHEIAS
DESCERAM ÀS RUAS PARA FAZER OUVIR OS SEUS MUDOS PROTESTOS
NO VAZIO DO KAOS EM PROCESSO DE DESORGANIZAÇÃO
AS AUTÁRKICAS GENTES QUE ASPIRAM A MANTER ETERNAMENTE O STATUS CU
CHAMARAM-LHE VÂNDALOS E BANDIDOS SEM LEI
NOUTROS TEMPOS CHAMAR-LHES-IAM GREVISTAS COMUNISTAS OU INIMIGOS DO POVO
MAS EM GENTES PEQUENINAS E SEM EMPREGABILIDADE
FALTARAM OS TERMOS E AS PALAVRAS
NOUTROS TEMPOS SERIA REBELDES SEM CAUSA
OU CORSÁRIOS DA REVOLUÇÃO
MAS EM TEMPOS DE KAOS ECONÓMICO
NOSSOS AUTARKAS CLAMAM
VADIOS
E VADIOS SÃO
tal como vós ó autarkas vadios
autarkas sem autarkia mas com basta cidadela
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