Há uns vinte anos atrás, prometeram-nos que a União Europeia do futuro seria um espaço em que poderíamos procurar emprego sem entraves nem restrições de maior, dos Açores ao leste europeu. Não seria apenas a Europa do BCE, mas também a Europa dos trabalhadores. Era a famosa «liberdade de circulação» (que, aliás, nunca foi total mas sempre limitada a europeus, como o demonstram as centenas de mortos anuais à porta da Fortaleza Europa). Em 2011, no meio da maior crise do euro, com a qual o BCE não consegue lidar, a «liberdade de circulação» dá sinais de recuar significativamente: depois de a Dinamarca ter restabelecido o controlo das suas fronteiras, a Espanha fecha a porta aos romenos. Com a autorização de Bruxelas. É uma certa ideia de Europa que morre.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
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