- «Instado a comentar - enquanto ex-ministro da Justiça e da Administração Interna - a recente polémica em torno das escutas telefónicas, António Costa foi peremptório: "Sempre entendi que as escutas devem ser de tal forma excepcionais que não deve haver escutas fora de processo-crime". "Tenho visto no PS e no PSD muitas pessoas entendendo que se devia rever a Constituição para habilitar os serviços de informação a realizar escutas telefónicas. A minha opinião pessoal sempre foi contrária e não mudei de opinião nos últimos três meses", sublinhou.» (SIC)
É urgente que comecem a chover críticas ao projecto totalitário de Alberto Costa para escutar as conversas telefónicas de quem não está acusado de crime algum - fim para o qual o Ministro da Justiça até está disposto a rever a Constituição. Se nada for feito, com o argumento do «terrorismo internacional» acabaremos por permitir que os serviços de informações comecem a escutar sindicalistas e políticos da oposição. E se no governo actual é o membro do Opus Dei Pedro Silva Pereira quem tem a tutela directa desses serviços (o que, em si, já é inquietante), num futuro governo poderá ser um qualquer clone de Paulo Portas a ter o direito constitucional, inaugurado pelo «socialista» Alberto Costa, de escutar tudo e todos, sem que haja sequer autorização judicial.
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