Mas não acho que a criminalização do aborto resolva a questão.
Alguém me pode indicar a mais pequena centelha de evidência de que a criminalização do aborto ajuda a resolver a questão? Diminui o numero de abortos? Diminui o sofrimento das mães? Diminui a hipocrisia? Aumenta a informação entre os jovens? Melhora a vida sexual dos adolescentes nalgum sentido obscuro? Gostava de saber o que é que faz as pessoas quererem criminalizar uma prática desesperada, que já é horrivelmente dolorosa para quem tem de recorrer a ela...
Toda esta energia pró-vida... não seria melhor canalizada a promover a educação sexual e a justiça social?
40 comentários :
Mas Flipe Crasto, os "pró-vida" acabam por concluir algo de semelhante.
João Moutinho,
desde 1998 para cá, cada vez que se falou em Educação Sexual nas escolas, saltou sempre uma Mariana Cascais qualquer a dizer que «não senhor», e quando se falou em ter caixas de preservativos nas escolas a mesma coisa, etc...
Completamente de acordo com o Ricardo. São todos muito progressistas mas desde que se mantenha tudo com um nivel de informação pública digno da idade média.
Caros senhores: entre ter preservativos ou à venda ou em distribuição ns escolas ou vending machines de cola e pepsi acham que o Estado escolhe o quê?
Pedro Silva,
Nada de caluniar as marcas de cola!!!! :)
A decisão do estado vai sempre no sentido que os tipos das sondagens acharem que cai melhor.
Pois , bom , vou penitenciar-me , vergastando-me vigorosamente num acto egoista de sado masoquismo auto infligido devido a esta claúnia contra as marcas de coca e os tipos das sondagens,,,
GLÓRIA AO ATEISMO QUE OS .... QUE ESCREVEM ESTAS COISAS NAO FORAM ELES TB ABORTADOS . PQ SE O TIVESSEM SIDO O MUNDO ERA UM LUGAR MELHOR PARA SE VIVER
!!!
Toda esta energia abortista... não seria melhor canalizada a promover a educação sexual, por via da castidade pre matrimonial , e da monagamia heterosexual e exclusivista até morrer!
E a justiça social, seus pseudo esquerdistas ?
Ah, já passámos à fase dos insultos sob anonimato... Tão católicos que sois, anónimos cobardolas, tão católicos...
Eu podia responder mas como não sei grunhir ....
A perigosa talibanização da pátria ou os facinoras anti-vida
direitoaviver.blogspot.com
http://aborto.aaldeia.net/fotografias.htm
Fotos de abortos ou a realidade nua e crua
Aborto e esclavagismo
Os abortistas asemelham-se com os religiosos esclavagistas:
Em 1857 a Corte Suprema dos USA decretou por uma maioria de 7 contra 2 que os escravos legalmente não eram pessoas e, portanto, estavam privados de protecção Constitucional.
Em 1973 a Corte Suprema com igual maioria (7-2) decidiu o mesmo em relação aos bebés, não nascidos.
David Cameira,
explique-me quando é que algum tribunal considerou que um óvulo fecundado tinha direitos de cidadania e/ou quando (e onde) é que um aborto foi considerado um assassínio.
Quanto à sua numerologia (a repetição do padrão 7-2 em votações do supremo tribunal dos EUA), fez-me sorrir.
E a mim faz-me chorar é q se apele , neste blog , ao assasinio a pedido e não se trate das verdadeiras causas da esquerda.
Caro David Cameira,
o que é uma «verdadeira causa da esquerda»? Quem decide o que é uma «verdadeira causa da esquerda»?
E voltando à «vaca-fria»: considera o uso da pílula seguinte um homicídio? Sim? Não?
" E voltando à «vaca-fria»: considera o uso da pílula seguinte um homicídio? Sim? Não? "
em potencial, pelo menos, OBVIAMENTE que sim
E o Ricardo Alves considera uma pilula de cianeto ou de outro qq veneno apto a causar a morte ?
«"E voltando à «vaca-fria»: considera o uso da pílula seguinte um homicídio? Sim? Não? "
em potencial, pelo menos, OBVIAMENTE que sim»
Muito bem, e nesse caso o que pensa do facto de se terem usado 230 mil pílulas do dia seguinte só em 2005, em Portugal? Serão dezenas de milhar de homicídios que ficaram por castigar? E as mulheres que usaram a dita pílula deveriam estar na prisão a cumprir penas até 25 anos?
Os efeitos do pecado são sempre chocantes, e esse é apenas mais um caso , que se junta a enorme oceano de coisas hediondas perpetradas pelo racional e humanista Portugal
Vicio esse que asfixia tb a nassa europa tolerante que vai de vitória em vitória até á derrota final
Eu considero é q se deve investir , isso sim, é na educação
Na monogamia
na abstinencia pre-matrimonial
Na heterosexuualidade ASSUMIDA
Nos casamentos tendencialmente vitalicios
Breve história do aborto
"Nem sempre se tem em conta que as leis que proíbem o aborto na maioria dos Estados são relativamente recentes. Essas leis, que em geral proíbem o aborto consumado ou tentado em qualquer altura da gravidez salvo quando é necessário para salvar a vida da grávida, não têm origem em tempos remotos. Antes, essas leis foram aprovadas, na maior parte dos casos, nos finais do século XIX..."
(Roe vs Wade. Supremo Tribunal de Justiça dos E.U.A. 1973.)
Em poucas palavras pode-se dizer o seguinte: o aborto foi sempre muito perigoso, pelo que era raro e, quando se fazia, ou falhava ou matava mãe e filho (1). O resultado de tudo isto é que o infanticídio acabou por ser preferido ao aborto (2). A Igreja Católica condenava o aborto - o aborto aparece explicitamente condenado na primeira página de um escrito cristão do século I, o Didaké - mas os seus teólogos e moralistas discutiam diferentes graus de gravidade. Em geral, na Europa e na América, as leis civis seguiam a lei canónica (3).
Por volta de 1750 encontrou-se uma técnica de aborto que, embora continuasse a matar muitas mães, constituiu um enorme "progresso" (4).
Na sequência da descoberta que permitia abortos com, comparativamente, alguma segurança, a rejeição do aborto abrandou e este chegou mesmo a ser legalizado em muitos Estados. E, quer fosse legal quer não, o aborto no século XIX tomou-se uma prática muito vulgar.
Contudo, a legalização teve por base os conhecimentos científicos da época. Grosso modo, pensava-se que cada espermatozóide é um homem que se limita a crescer dentro do útero. Porém, em 1827 Karl Emst von Boar descreveu pela primeira vez o processo de concepção, e em meados do século XIX os médicos estavam já completamente convencidos da existência desse processo. Muitos médicos iniciaram então uma campanha para proibir o aborto. A frase que todos pensam ter sido inventada pelo Vaticano "a vida humana começa no momento da concepção", data, de facto, dessa campanha iniciada pelos cientistas no século XIX. Um outro slogan dessa campanha era precisamente "adopção em vez de aborto". (5)
Na sequência de todos estes sucessos, o parlamento inglês baniu o aborto, em 1869, aprovando o Offences Against the Person Act. Foi o primeiro país a fazê-lo. Por seu lado a American Medical Association, em dois relatórios (1857 e 1870), estabeleceu sem margem para dúvidas que o aborto era inaceitável.
No relatório de 1871 pode-se ler o seguinte: "A única doutrina que parece estar de acordo com a razão e a fisiologia é aquela que coloca o inicio da vida no momento da concepção. (...) O Aborto é uma destruição massiva de crianças por nascer. (...) A proibição de matar aplica-se a todos sem excepção, independentemente do ponto de desenvolvimento em que a vitima está. (...) Seria uma traição à profissão que um médico fizesse um aborto. Os médicos que o fazem desonram a medicina, são falsos profissionais, assassinos cultos e carrascos."
Para o relatório de 1851, o aborto é "o massacre de um número sem fim de crianças".
Na sequência destes dois relatórios, o aborto foi proibido praticamente por toda a parte (6).
No Diário da Assembleia da República Portuguesa, de 20 de Fevereiro de 1997, páginas 327 e 328, aparece um breve esboço histórico sobre o aborto. Curiosamente, o relator fala de muitos gregos que aceitavam o aborto (o relator não diz que eles - isto é, Aristóteles e Platão - aceitavam também o infanticídio) e refere um médico - Asclepíades - mas esquece-se de referir Hipócrates e o seu juramento, que proíbe explicitamente o aborto, e que todos os médicos são obrigados a jurar. O relator fala do aborto na Idade Média (ponto 8, p. 328) e passa para o aborto nos anos 60/70 do século XX... como se a proibição do aborto viesse da Idade Média. Também não explica por que foi proibido o aborto no século XIX, que é o ponto crucial em toda esta questão.
(1) Havia dois tipos de métodos: químicos e físicos. Os primeiros consistiam em venenos que se esperava matassem o filho mas não a mãe; os segundos consistiam em traumatismos diversos: pancadas no abdómen, montar a cavalo horas a fio, etc. Estes métodos, além de poderem matar a mãe, provocavam muitas lesões.
(2) Quando os portugueses chegaram ao Japão, no séc. XVI, numa altura em que a cultura europeia era contra o infanticídio, ficaram impressionados com a facilidade e frequência com que as japonesas matavam os seus filhos recém-nascidos.
(3) Até ao dia 15 de Agosto de 1930 as Igrejas cristãs estavam de acordo na proibição do aborto. Nessa data, em Lambeth, os anglicanos passaram a aceitar o aborto em certos casos.
(4) É possível que esta técnica tenha sido, de facto, uma redescoberta. Tertuliano (150-225), no Tratado da alma, descreve um método de aborto muito parecido com o actual dilatação e extracção.
(5) No original: "Adoption not abortion".
(6) O leitor interessado em aprofundar a questão poderá consultar J. Dellapenna, The History of Abortion, Technology, Morality. and Law. University of Pittsburgh Law Review. 1979.
(João Araújo, Aborto Sim ou Não?)
http://www.federacao-vida.com.pt/vida/Artigos/artigos/historia.htm
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«monogamia/abstinencia pre-matrimonial/heterosexuualidade ASSUMIDA/casamentos tendencialmente vitalicios»
Caro senhor,
refere uma série de comportamentos da esfera privada que eu, no meu republicanismo individualista, acho que devem ser da livre escolha dos envolvidos. Duvido que isto me transforme num direitista, mas se transformar, paciência.
A única excepção será a dos casamentos vitalícios: sendo o casamento um contrato público, na minha opinião o Estado não deve obrigar quem não quer estar casado a continuar casado. Pensa que uma mulher que apanha porrada do marido dia-sim/dia-sim deve encontrar dificuldades para se divorciar? E porquê?
Quanto aos «pecados» que refere, não sei o que isso é. Importar-se-ia de explicar?
Caro David Cameira,
eu não me importo de dialogar com as pessoas que aparecem por aqui, mas dispenso que despejem nas caixas de comentários propaganda que copiaram de outro site. Se me queria chamar a atenção para qualquer coisa, bastaria um linque.
De qualquer forma, não percebi a relação entre os argumentos que estávamos a trocar e o texto que para aqui trouxe.
Caro Ricardo Alves,
A relação é simples, afinal o óbice ao aborto é tão de religião como de ciencia
Relativamente ao conceito de pecado não vejo que nessecite da minha explicação pq uma leitura da BÍBLIA OU DO ALCORÃO SAGRADOS lhe poderá dar a reposta
Por último o caso trágico da esposa q é violentamente agredida pelo marido ( e pq nãofalar-mos tb no marido violentamente agredido pela esposa- a agressão psicológica tb é agressão- , e tb temos casos de agressões fisicas )repare q eu , e nem mm S. Paulo , dizimos q o casamento é indissoluvel
Sempre sobram as causas legitimas de divorcio
Mas dai a ser tudo tipo " fast food 2 vai uma distancia...como da Europa á América
«afinal o óbice ao aborto é tão de religião como de ciencia»
Caro David Cameira,
ou é de religião ou é de ciência. A primeira sempre desprezou a segunda, com a consequência de se agarrar aos maiores (e mais risíveis) disparates. E a segunda não necessita da primeira. Portanto, ou o óbice vem de uma ou da outra. Escolha.
«Relativamente ao conceito de pecado»
E a legislação geral deve ter em conta aquilo que o David Cameira e os seus amigos consideram «pecado»?! Não brinque comigo... E se eu definir que a abstinência é «pecado»? O David Cameira sente-se obrigado a não pecar?
Quanto ao divórcio, parece que afinal concorda comigo.
Quanto a políticas públicas de investimento na «monogamia/abstinência/etc», parece-me que o David Cameira tem uma noção um bocado totalitária da política. Se não percebe o que eu quero dizer com totalitarismo, eu explico: o David Cameira quer impôr modos de comportamento pessoal a toda a gente, independentemente das escolhas que as pessoas possam querer fazer e que só as envolvam a elas. Querer legislar sobre a «monogamia» e a «abstinência», como quer o David Cameira, é fascizante. Não tarda nada, quer legislar sobre o que é que eu posso ou não fazer na tranquilidade da minha cama, é?
Portanto, ou o óbice vem de uma ou da outra. Escolha.
Conforme estava no longo texto acima, por mim integralmente citado afinal não é tão verdade o q o Ricardo dz
Eu acrecento " há grandes cientistas - com provas dadas, com obra feita - que são cristãos e há ateus que nunca produziram nada de relevante cientificamente
Eu lamento, q uma pessoao que me acostumei a ler como o Ricardo , demostre essa falta de esclarecimento
Enfim a minha avo era analfabeta mas tinha mais sensibilidade do q muitos drs que conheci no estágio de advocacia
Qt ao conceito de pecado , de facto nao e por o padre/pastor lerda Bibblia q " furnicar " é pacado que os crentes deixam de o fazer
Mas olhe que nem todos os 2 agarrados" ao chamon gostam de ser viciados, não lhe esqueça essa temática
Qt ao casamento eu sempre pensei que o casamento era tendencialmente perpetuo, ou melhor vitalicio pq perpetuas sao as realidades espirituais e no ceu - ou no inferno q vai dar ao mm - não se casa ninguem.
Além disso a dissolução do casamento, por causas muitos especificas, é já teorizad pelo próprio João Calvino
Qt ás minhas tendencias "fascizantes", como diz o Ricardo, eu pergunto-lhe a si o q considera mais atentatório da liberdade individual se pregar - não legislar q nunca o disse - o " True love wait " ou se proibir as pessoas de ir á missa ou de ler a Biblia como fazia Estaline, e ainda se faz hoje na Correia do Norte
Repito-lhe para esclarecimento total da questão eu não quero impor a minha religião a ninguem, EMBORA COMO SEI Q A VERDADE E O MELHOR PARA O MUNDO fique feliz cada vez que há mais uma conversão, no entanto - e a Historia prova-o - impor qq coisa por decreto é o caminho mais rapido para a arruinar
David Cameira,
acho que não nos estamos a entender.
(1) Qual é a «óbice ao aborto» que é comum à religião e à ciência. Disse que havia um, continua a não o tirar da cartola.
(2) Continua sem explicar o porquê de o Estado se dever preocupar com o que é «pecado» ou não. Quer um Estado teocrático? Olhe que não há nada mais teocrático do que isso.
(3) Nunca me dei conta de que o David Cameira me lesse.
(4) Quanto à sua avó, o Calvino, o Estaline, e aquilo que o David acha melhor para o mundo, sinceramente não compreendi a coerência disso tudo. E não me parece que o David esteja a conseguir explicá-la...
Ricardo,
Disse acima:
" sinceramente não compreendi a coerência disso tudo. E não me parece que o David esteja a conseguir explicá-la... "
Se calhar o problema é esse mm.
" o pior cego é o q não quer ver "e para bom entendedor meia palavra basta e
A coerencia é q a realidade é unitária e só é fracionada para maior facilidade de apreenção didática
Depois Estaline tem a ver com a repressao sangrenta da liberdade individual de milhoes e milhoes de seres humanos
Calvino tem a ver com a minha concepção do casamento , tributaria da dfele.
A minha avó tem a ver com a sensibilidade para intuir as questões universalmente validas
tao necessarias em ciencia como em religião
" (1) Qual é a «óbice ao aborto» que é comum à religião e à ciência. Disse que havia um, continua a não o tirar da cartola."
Engano seu, eu já o terei la para uns comentarios mais acima mas aqui o repito para quer nao fiquem dúvidas
" A frase que todos pensam ter sido inventada pelo Vaticano "a vida humana começa no momento da concepção", data, de facto, dessa campanha iniciada pelos cientistas no século XIX. Um outro slogan dessa campanha era precisamente "adopção em vez de aborto". No original: "Adoption not abortion".
Na sequência de todos estes sucessos, o parlamento inglês baniu o aborto, em 1869, aprovando o Offences Against the Person Act. Foi o primeiro país a fazê-lo. Por seu lado a American Medical Association, em dois relatórios (1857 e 1870), estabeleceu sem margem para dúvidas que o aborto era inaceitável.
No relatório de 1871 pode-se ler o seguinte: "A única doutrina que parece estar de acordo com a razão e a fisiologia é aquela que coloca o inicio da vida no momento da concepção. (...) O Aborto é uma destruição massiva de crianças por nascer. (...) A proibição de matar aplica-se a todos sem excepção, independentemente do ponto de desenvolvimento em que a vitima está. (...) Seria uma traição à profissão que um médico fizesse um aborto. Os médicos que o fazem desonram a medicina, são falsos profissionais, assassinos cultos e carrascos."
Acima vao dois exemplos da ciencia a proibir aborto por razoes cientificas
Quanto ao estdo , ele não esgota a totalidade da vivencia humana eu sempre pugnei pelo correcto posicionamento da sociedade civil par q possa influenciar o estado a fazer leis justas mas nunca disse q era ao Estado - mas antes á igreja/ ás denominações - que competia velar pela santidade individual
Por último mas não o menos importante, eu nao sei se o Ricardo sente gosto ou desgosto em q eu o leia , mas olhe que não é preciso deixar comentários para vir ler os seus textos até pq este blog nao obriga a regito previo e/ou escolha dos textos q se querem ler
«Acima vao dois exemplos da ciencia a proibir aborto por razoes cientificas»
Não, não vão. Deu o exemplo de dois relatório de uma associação médica norte-americana do século 19 que era contra o aborto. Isso prova alguma coisa cientificamente? Não. É um pronunciamento ético. A Ordem dos Médicos também é contra o aborto. Porquê? Porque está dominada por médicos católicos e conservadores.
Não há «razões científicas» para proibir o aborto. Até porque não há qualquer controvérsia científica sobre o que é o aborto.
Há pessoas que são contra o aborto por razões éticas, filosóficas, religiosas.
«nunca disse q era ao Estado - mas antes á igreja/ ás denominações - que competia velar pela santidade individual»
Tenha lá paciência, mas mais acima escreveu que «Eu considero é q se deve investir, isso sim, é na educação/Na monogamia/na abstinencia pre-matrimonial/Na heterosexuualidade ASSUMIDA/Nos casamentos tendencialmente vitalicios». O que o David Cameira quer é um Estado totalitário que considere o uso da pílula do dia seguinte um homicídio, que criminalize o adultério, que promova a abstinência sexual, e que proíba o divórcio. O David Cameira quer que voltemos à idade média. E faz-me pena que existam pessoas assim hoje em dia.
Bom dia Ricardo,
Olhe qt ao voltarmos á idade média a conclusão é sua mas sempre lhe digo que João Calvino, o " master chief " da " teocracia " protestante, era mais liberal e progressista , no séc XVI, do q muitos politicos de esquerda ( e mm de direita ) o são no nosso séc XXI.
isso é que me faz pena !
Qt á interação da sociadade civil com o estado é uma questão de orientação filosófica pois q o Estado não é tudo na vida a sociedade civil tb tem uma palavra a dizer na condução das politicas publicas
«João Calvino, o " master chief " da " teocracia " protestante, era mais liberal e progressista , no séc XVI, do q muitos politicos de esquerda ( e mm de direita ) o são no nosso séc XXI»
David Cameira,
pode ser mais claro quanto ao uso dos termos «liberal» e «progressista» no contexto do século 16? Concretamente, o «progressismo» de Calvino consistia em quê?
Consistia em ter ensinos menos rígidos do q os seus oponentes, nalgumas questões socias
Como nao pego nas INSTITUTAS e nas demais obas de Calvino não lhe posso dizer agora era esta passagem ou era a outra, mas a ideia com que fiquei derpois da leitura q fiz, á tempos, é essa
O QUER ALIÁS MUITO ME SURPREEDEU digo-lhe honestamente
Mas não é caso único, olhe se´culos antes dele já S. Agostinho era a favor da " legalização " da prostituição segundo um programa do CANAL DE HISTORIA dedicado á sua biografia, certo é que reconduzia essa actividade a "guetos" mas enfrentava esse tema com mis ousadia do que Portugal no SÉCULO XXI
Olhe , depois o q ocorreu é q os discipulos se tornaram mais rígidos e rigorosos que o próprio mestre
Ninguém quer começar uma petição para pôr o david cameira a defender na TV o Não no referendo sobre a despenalização da IVG? Tenho a certeza que ele convenceria logo um monte de gente indecisa a votar... Sim. O david cameira também podia tentar intervir nuns daqueles foruns da rádio. Vá lá, tente, por favor.... e não se esqueça de gritar várias vezes: PECADORAS! ASSASSINAS! Ia gostar, acredite, descomprimia logo ;) E caso o Sim ganhe no referendo não se esqueça de ir armazenando um stock de bombas para atacar as clínicas onde se irão fazer as IVGs. Afinal qualquer Soldado de Deus não pode permitir tais instituições de assassínio em massa. Consulte certos círculos nos EUA que ele têm já larga experiência no assunto, apesar de serem um pouco cobardes na minha opinião, dada a pouca actividade que têm demonstrado. Quem na Esquerda Libertária não pegaria em armas para combater campos de concentração? Mas a Direita Religiosa é muito acomodada...
Olhe Pedro,
Em primeiro lugar bom dia
em segundo lugar eu não tenho a pertenção de o convencer a si de nada,
LOL
Aliás, deie que lhe diga que eu tenho tt poder de convencimento como determinada blog ateu promove eficazmente a descrença
Por último digo-lhe q o " covarde" não me atinge , pela simples razão que não sei falar a linguagem do insulto !!!
No entanto sempre lhe digo que apresar de ja ter sido contactadao pelo BIN para mandar pelos ares o governo portugues todo, esse " lacaio servil do imperialimo do capital americano , sem alma e sem DEUS " , como diz a extrema esquerda
Eu respondi-lhe negativamente, preferindo aprofundar o meu estudo sobre os massacres e geocidios da Sibéria e dos asiático Pol Poth e MAO
David Cameira,
tem estado a desconversar desde o início. Assim, não perco mais tempo consigo.
Eu espanto-me e como é q , tendo eu ja perdido tt tempo para para lhe tentar explicar as coisas , seja agora o Ricardo a " bater em retirada"
David Cameira,
continua sem me explicar:
(1) Quais são as «verdadeiras causas da esquerda» e como se determinam.
(2) Onde e quando é que o uso da pílula do dia seguinte foi considerado homicídio.
(3) O porquê de considerar homicídio a eliminação de um óvulo fecundado.
(4) As implicações das coincidências numéricas nas convergências ideológicas.
(5) O porquê de se dever «investir»(sic) na monogamia, abstinência e na proibição do divórcio.
(6) O que é o «progressismo» e qual a sua relação com as ideias de Calvino.
(7) Quais são as «razões científicas» para proibir o aborto.
(8) A relação entre a avó do David, o Estaline, o Mao-Mau e o feto.
Quando eu coloquei estas questões ao David Cameira, o David variavelmente respondeu com outras perguntas, desconversou, ou revelou não ter compreendido as perguntas. Nesta situação, não vejo porque prolongar a conversa (que não tem sido propriamente um diálogo).
oufff...tava a ver kesta historia nunca + acabava. Ke kambada de treta.
A VIDA NUNCA ACABA uma vez que é eterna....
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