Foi ontem divulgado um vídeo em que aparece Shehzad Tanweer (o bombista originário de Leeds) ameaçando que «o que acabaram de testemunhar» (o ataque em que ele morreu) «foi o primeiro de uma série de ataques». Pede a retirada das tropas no Afeganistão e no Iraque como condição para o fim das acções terroristas. No mesmo vídeo, Al-Zawahiri afirma que Sidique Khan e Shehzad Tanweer foram treinados no uso de explosivos em campos da Al-Qaeda. A viagem de ambos ao Paquistão, sete meses antes dos ataques, sempre foi causa para especulações.
Entretanto, uma sondagem mostra que 81% dos muçulmanos britânicos se vêem primeiramente como muçulmanos, enquanto apenas 7% se vêem primeiro como britânicos. Na França, as percentagens correspondentes são 46% e 42%.
5 comentários :
Na França, as percentagens correspondentes são 46% e 42%.
mais uma prova de que o modelo de integração francês, apesar de uma série de deficiências, É MUITO MELHOR QUE O BRITÂNICO.
mais outra prova: olhemos para a selecção francesa e para a inglesa de futebol...
«Cãorafeiro»,
quanto ao fundo da questão (modelo francês versus britânico), de acordo.
Mas quanto ao futebol, lê isto:
http://www.liberation.fr/actualite/societe/191955.FR.php
Ou isto:
http://www.liberation.fr/actualite/societe/191959.FR.php
Mas notar sobretudo como o jornalismo francês não esconde as questões sociais por baixo do carnaval futeboleiro...
Este artigo contraria um pouco o da Palmira hoje no DA...
ricardo, quando dei o exemplo,estava consciente das questões que os artigos referem.
simplesmente, quantos jogadores turcos tem a selecção alemã? quantos jogadores de origem não europeia tem a selecção inglesa? holandesa? belga? espanhola?
a França, mesmo com gravíssimos problemas socias que estão escondidos sob a aparência de problemas de integração de minorias, integra muito melhor que os outros países europeus.
não integra be, em termos absolutos. mas integra melhor que os outros, e absorve muito melhor que os outros elementosdas culturas de origem dos seus cidadãos. tem a ver com uma tendência histórica.
isto está em regressão, porque não há comunidade que aguente tanta pressão. mas mesmo assim a situação noutros países é muito pior, embora provavelmente menos visível.
e já agora, eu não sou maluquinha da bola, apenas acho o futebol um excelente barómetro social, para perceber certas coisas.
«Cãorafeiro»,
ao nível das selecções nacionais de futebol, a grande excepção é a Alemanha, que joga com uma equipa «racialmente pura». O que mostra a lei da nacionalidade absurda e quase racista que lá têm, e que só há meia dúzia de anos foi alterada...
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