O chefão dos serviços de criminalidade organizada pelo Estado (vulgo «serviços secretos») afirmou numa Comissão Parlamentar que «seria uma mais-valia os serviços poderem ter acesso aos registos telefónicos dos seus funcionários, eventualmente até realizar escutas, e ver as suas comunicações electrónicas».
Acho a ideia genial. Os «secretitos» já efectuam escutas telefónicas, em violação da Constituição e da lei. Agora, uma parte dos serviços iria vigiar a outra parte, também em violação da Constituição e da lei. Depois, outra parte iria vigiar os que vigiam os anteriores, também em violação da Constituição e da lei. E por aí fora, até ao delírio total em que tivéssemos toda a gente a escutar toda a gente, em violação da Constituição e da lei (o que é que isso interessa?), numa espiral de crime iniciada por causa dos quatro potenciais terroristas islamistas residentes em Portugal. Lindo.
Como se não bastasse, os constitucionalistas debatem a violação da Constituição como se fosse um assunto sério. Está tudo louco.
Acho a ideia genial. Os «secretitos» já efectuam escutas telefónicas, em violação da Constituição e da lei. Agora, uma parte dos serviços iria vigiar a outra parte, também em violação da Constituição e da lei. Depois, outra parte iria vigiar os que vigiam os anteriores, também em violação da Constituição e da lei. E por aí fora, até ao delírio total em que tivéssemos toda a gente a escutar toda a gente, em violação da Constituição e da lei (o que é que isso interessa?), numa espiral de crime iniciada por causa dos quatro potenciais terroristas islamistas residentes em Portugal. Lindo.
Como se não bastasse, os constitucionalistas debatem a violação da Constituição como se fosse um assunto sério. Está tudo louco.
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