Mário Machado é um político e um criminoso. Enquanto político, dinamizou uma milícia de extrema direita (a «Frente Nacional»), que fornecia o essencial do pessoal de rua do PNR. Enquanto criminoso, atraía possíveis compradores de droga a locais isolados para lhes extorquir dinheiro. Os seus cúmplices no crime eram os seus «camaradas» de fascismo, na «Frente Nacional» e nos «Hammerskins Portugal».
Mário Machado é um político ou um criminoso? Evidentemente, ambas as coisas. Mas tornou-se criminoso por ser fascista, ou tornou-se fascista por ser criminoso? Não haver qualquer relação entre as duas coisas é excluído pelo próprio, e não foi outro senão o importante mediocrata Pacheco Pereira quem o classificou como «preso politico».
E no fundo têm razão. A essência do fascismo é o desprezo pela vida e dignidade alheias, é auto-designar-se membro de uma «raça de senhores» destinada a mandar. É considerar que uns (eles) só têm direitos (e nenhuns deveres) e que outros (quase todos) são meios para um fim. Por alguma razão é uma ideologia que fascina quase exclusivamente jovens do sexo masculino. Sem testosterona não haveria fascismo (e haveria muito menos crime, também). Quem está acima da lei não tem que cumprir a lei, e assim se compreende que Mário Machado tenha liderado, em 2005, uma célebre «Marcha contra o crime», e que tenha, poucos anos passados, condenações em tribunal por vários crimes. Os crimes a que ele se opunha eram, obviamente, os crimes dos outros. Os dele, não são crimes. São o direito legítimo à violência.
E no fundo têm razão. A essência do fascismo é o desprezo pela vida e dignidade alheias, é auto-designar-se membro de uma «raça de senhores» destinada a mandar. É considerar que uns (eles) só têm direitos (e nenhuns deveres) e que outros (quase todos) são meios para um fim. Por alguma razão é uma ideologia que fascina quase exclusivamente jovens do sexo masculino. Sem testosterona não haveria fascismo (e haveria muito menos crime, também). Quem está acima da lei não tem que cumprir a lei, e assim se compreende que Mário Machado tenha liderado, em 2005, uma célebre «Marcha contra o crime», e que tenha, poucos anos passados, condenações em tribunal por vários crimes. Os crimes a que ele se opunha eram, obviamente, os crimes dos outros. Os dele, não são crimes. São o direito legítimo à violência.
5 comentários :
"São o direito legítimo à violência."
Concordei com tudo no post até que cheguei a esta frase. Não porque discorde dela, mas porque já a vi utilizada noutro contexto, pela outra extrema, a extrema esquerda. Vi-a escrita no 5dias.net. E o que assusta é haver quem ache que a sua violência é justificada e legítima, de ambos as extremas ideológicas...
JDC,
é óbvio que essa frase não caracteriza o que eu penso. Só caracteriza o que eu acho que Mários Machados e companhia pensam.
Os excessos de testosterona na adolescência têm fácil e óbvia resolução... agora quando homens dedicam a vida a "caçar" outros homens...
Haverá algo mais gay, palavra que abominam, do que dedicar a adolescência e parte da vida adulta nisto?
Não é que seja um fenómeno exclusivo à direita extrema- Acontece o mesmo em qualquer discoteca da geração morango, onde os olhares masculinos se dedicam mais a avaliar os comportamentos dos seus congéneres.
"Macho-man"? Pois...
mediocrata Pacheco Pereira classificou-o como «preso politico»...e é de certa forma verdade
se fosse apenas um criminoso violento, mesmo suspeito de homicídio estaria cá fora
A essência do fascismo?
fascismo nacional-socialismo é
tudo o mesmo?
todos os totalitarismos demonstram desprezo pela vida e dignidade alheias,
fascistas de vários países, israelitas inclusive não se auto-designam como membros de uma «raça de senhores»
os judeus consideram-se povo eleito
logo superior mas não o incluem numa ideologia de extermínio
excepto na idade do bronze
É considerar que uns nem por isso houve até pensadores de ideologias Mussolino - fascistas que aprofundaram a parte dos deveres)
e que outros (quase todos) são meios para um fim. o estado sobrepõe-se ao individuo em todos os totalitarismos
Por alguma razão é uma ideologia que fascina quase exclusivamente jovens do sexo masculino...olhe que não, olhe que não
são mais visíveis
mas reproduzem-se com os das suas convicções
e hoje há muitos puristas xenófobos
é um pouco diferente de fascistas
lamento a extrema-direita não é o Mário machado
a extrema usa fato e gravata e é militante socialista ou PSD
a prova:
Sardoal disse...
O politicamente correcto é isso mesmo:Uma "doutrina"estúpida e aberrante que em última análise leva á destruição da sociedade.
Somos contra a violência
Mas não é diso que se trata.
O politicamente correcto não se importa minimamente com a autêntica violência,a criminalidade em crescendo,roubos,insegurança.
O BE,partido politico bandeira do politicamente correcto,até incentiva tal criminalidade.
O politicamente correcto preocupa-se com questões marginais,transforma-as em "problema"arranja muitos tachos para a nefasta seita à conta disso e destrói as estruturas sociais.
Aliás tal é o objectivo de tais "ideias" e idiotas.
a seita são os novos judeus
homossexuais, ciganos, etc
e tem aumentado...
e estes não malham com os ossos na cadeia
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