Na trincheira neoliberal, há quem tenha tentado explorar uma suposta contradição entre a legislação do divórcio unilateral desejada por dois partidos de esquerda, e a oposição de parte da mesma esquerda à unilateralidade de despedimentos e outros contratos.
A razão porque a contradição não existe é que um casamento, felizmente, é um contrato entre iguais; e um contrato de trabalho entre uma multinacional e um desgraçado qualquer é uma relação de poder, muito desigual, entre quem paga e quem é pago.
Liberdade para se divorciar, claro que sim. Liberdade para despedir na hora e sem reparações, claro que não. Mais uma vez se confirma: liberdade sim, mas igualdade também.
A razão porque a contradição não existe é que um casamento, felizmente, é um contrato entre iguais; e um contrato de trabalho entre uma multinacional e um desgraçado qualquer é uma relação de poder, muito desigual, entre quem paga e quem é pago.
Liberdade para se divorciar, claro que sim. Liberdade para despedir na hora e sem reparações, claro que não. Mais uma vez se confirma: liberdade sim, mas igualdade também.
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