- «Os neo-liberais gostam muito de se afirmar como "defensores da liberdade". (...) Mas vejamos mais detalhadamente esta questão: se todos os hospitais fossem privados, ou seja, empresas (...) necessariamente alguns teriam mais qualidade que outros; esses seriam os que dispusessem dos melhores médicos, enfermeiros e equipamentos. Ora, estes hospitais seriam os mais procurados, o que, na lógica da empresa, permitiria cobrar preços mais elevados que outros menos competitivos. (...) Como se entende, a suposta "liberdade" de escolha de hospitais só se aplicaria a quem dispusesse de 5000 euros para a cirugia; para todos os outros, esta solução resultaria em ainda menor liberdade, uma vez que teriam de utilizar o hospital mais barato, que ainda por cima tem piores médicos, enfermeiros e equipamentos.» («A falácia da liberdade», no 2+2=5.)
- «Os Blins são os perfeitos criadores do Universo, omnipotentes, omniscientes e omniverdes. (...) Porquê estudar os Blins? O estudo dos Blins é o mais elevado empreendimento do intelecto humano, pois é a única via para revelar o propósito do Universo, o sentido da vida, e a verdadeira utilidade dos alfinetes com cabeça em forma de joaninha. Mas não há evidências que os Blins existam, pois não? A existência dos Blins é uma questão metafísica e transcendente que não pode ser abordada pela ciência, pois o método científico assume à partida uma posição exclusivamente ablínica. Mais, aceitar a existência dos Blins é um acto de fé, e a única forma de receber a Sua graça.» («Introdução à Blinologia», no Que Treta!.)
terça-feira, 17 de outubro de 2006
Revista de blogues (17/10/2006)
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