terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Bem-vindo às Coisas Aqui em Baixo


A sua rentrée mediática foi animada, mas foi à Francisco. Quem conhece as reflexões do Francisco José Viegas sabe bem o que pensa sobre o NIF, o Cartão de Cidadão, os códigos de barras, etc. Apesar de discordar diametralmente do Francisco nessas questões - prefiro cartões e números de identificação aos arames farpados, às fechaduras e aos pastores alemães, os seus substitutos nos ditos países liberais - achei aquele "tomar no cu" uma maravilhosa sodomização, mais do que ao fisco, aos moralistas profissionais do nosso rectângulo (reparem que foi quem se queixou...).

Quanto à passagem do Francisco pelo governo achei-a estratosférica. Não vou fazer aqui uma análise do seu trabalho no sub-ministério da cultura, porque a minha indignação é maior (e faço questão que a saiba) pelo simples facto de ter integrado um governo liderado por um jotinhas de carreira cujos méritos profissionais e académicos são tão fracos como dúbios. Quem lê o tom das crónicas do Francisco sobre a educação e a escola não consegue encaixar essas reflexões com a tolerância ao chico-espertismo instalado neste governo (e nem estou a pensar em Relvas...). 

Mas o mais importante agora é que a guerra contra aquelas coisas más foi ganha (aqui em casa também já contamos uma vitória). Fazia falta a voz de um dos nossos melhores portistas e do único homem ao qual alguma vez ofereci uma Kona