O sucesso: Portugal voltou aos mercados.
Naturalmente não se trata de um sucesso do Governo. Como se pode ver pela imagem abaixo (via Ladrões de Bicicletas), algo aconteceu em finais Julho que teve um impacto internacional sobre todos os países afectados pela crise das dívidas soberanas.
Em 26 de Julho foi publicado neste blogue um texto do Miguel Carvalho chamado «Draghi e frase que marca o princípio do fim da crise?», que citava o Presidente do BCE e comentava:
«A frase passou despercebida à imprensa portuguesa (com pelo menos a exceção do Público), mas ela pode muito bem marcar o princípio do fim da crise. Até agora o BCE recusou-se a intervir fortemente no mercado das dívidas públicas, com a desculpa de só ter um mandato de política monetária de manutenção da inflação. Apesar de a frase não fazer assim tanto sentido do ponto de vista económico, e de provavelmente o próprio BCE não acreditar assim tanto nela, era a frase que todos queriam ouvir. O BCE finalmente teve a vontade de arranjar justificação para uma intervenção num mercado lateral.»
O sucesso a que me refiro é o sucesso da previsão do Miguel Carvalho. Não é claro que esta resposta ao nível das instituições europeias tenha sido a melhor, que não existiriam alternativas implementáveis capazes de lidar com a crise das dívidas soberanas de forma que causassem um rasto de destruição menor. Neste tema complexo, e dada a falta de vontade política dos grande actores a nível europeu em acautelar o interesse dos cidadãos à custa da diminuição dos lucros das instituições financeiras, tenho mais dúvidas do que certezas. Mas que a frase que passou despercebida tinha uma enorme importância, lá isso tinha.
Quanto ao insucesso: o desemprego em Portugal ultrapassou um novo máximo histórico.
Foram mais previsões falhadas do Governo.
Naturalmente não se trata de um sucesso do Governo. Como se pode ver pela imagem abaixo (via Ladrões de Bicicletas), algo aconteceu em finais Julho que teve um impacto internacional sobre todos os países afectados pela crise das dívidas soberanas.
Em 26 de Julho foi publicado neste blogue um texto do Miguel Carvalho chamado «Draghi e frase que marca o princípio do fim da crise?», que citava o Presidente do BCE e comentava:
«A frase passou despercebida à imprensa portuguesa (com pelo menos a exceção do Público), mas ela pode muito bem marcar o princípio do fim da crise. Até agora o BCE recusou-se a intervir fortemente no mercado das dívidas públicas, com a desculpa de só ter um mandato de política monetária de manutenção da inflação. Apesar de a frase não fazer assim tanto sentido do ponto de vista económico, e de provavelmente o próprio BCE não acreditar assim tanto nela, era a frase que todos queriam ouvir. O BCE finalmente teve a vontade de arranjar justificação para uma intervenção num mercado lateral.»
O sucesso a que me refiro é o sucesso da previsão do Miguel Carvalho. Não é claro que esta resposta ao nível das instituições europeias tenha sido a melhor, que não existiriam alternativas implementáveis capazes de lidar com a crise das dívidas soberanas de forma que causassem um rasto de destruição menor. Neste tema complexo, e dada a falta de vontade política dos grande actores a nível europeu em acautelar o interesse dos cidadãos à custa da diminuição dos lucros das instituições financeiras, tenho mais dúvidas do que certezas. Mas que a frase que passou despercebida tinha uma enorme importância, lá isso tinha.
Quanto ao insucesso: o desemprego em Portugal ultrapassou um novo máximo histórico.
Foram mais previsões falhadas do Governo.
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