Pouca relevância tem que a «esquerda» (51%) surja nas sondagens à frente da «direita» (42%), e que PS e PSD estejam separados pelo valor da margem de erro (3%). Resguardada pelo primeiro Presidente de direita da história da 2ª República, a maioria está de pedra e cal. Durará até 2015, a menos que Portas sinta que teria mais a ganhar do que a perder com eleições imediatas.
Entretanto, a destruição das garantias sociais (e cívicas) que estabilizaram a democracia desde 1975 prosseguirá a bom ritmo, gerando uma inevitável fractura social. A seguir ao Verão, senão antes, a espiral da contestação, desesperada porque sem saída institucional à vista, e agravada pela insensibilidade social do governo, dará mais umas voltas. A situação deste país pode ficar mesmo muito feia.
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