terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Suíça: um recuo para a laicidade

Há quem (por exemplo, em Itália), não perceba por que é que remover crucifixos de salas de aula é muito diferente de proibir a construção de minaretes. Algumas razões.
  1. Proibir torres de uma religião e não de todas é discriminar negativamente uma religião; remover crucifixos das salas de aula põe fim à discriminação positiva de uma religião e deixa as religiões em igualdade na escola. Todas as discriminações positivas de uma religião são negativas para as outras; todas as discriminações negativas de uma religião são positivas para as outras.
  2. Uma escola (pelo menos, se for pública) existe para difundir o conhecimento; uma igreja ou uma mesquita existem para difundir a respectiva religião. É por servirem funções diferentes que não se exige para os templos religiosos o que se exige para a escola pública.
  3. Uma escola pública é um espaço onde os alunos são obrigados a estar; ninguém é obrigado a passar por uma mesquita, e muito menos a entrar nela (já mudei de caminho para não passar em Finsbury Park).
  4. Os crucifixos foram colocados nas escolas (portuguesas ou italianas) por decisão, estatal, de ditaduras defuntas. Compete ao Estado tirar o que mandou pôr. Construir templos é da competência das comunidades religiosas, dentro dos limites legais que devem ser iguais para todos.

5 comentários :

João Vasco disse...

Ora nem mais!

dorean paxorales disse...

estou completemente de acordo excepto num ponto: a paisagem é um bem público e temos direito a exigir não ser ofendidos por aberrações estéticas.
mas, obviamente, também não é assunto onde a religião tenha de meter o bedelho, quer de um lado ou de outro.

Ricardo Alves disse...

Temos direito a não ser ofendidos com construções aberrantes.

Mas o que esteve em causa no referendo não foi isso. Foram as torres dos templos de uma determinada religião.

Anónimo disse...

O islam é crime!
Todo o islam é crime!
Tudo no islam está ao serviço do crime!
maomé não apresentou nenhum documento escrito pelo seu allah a autoriza-lo a fazer o que fez.
maomé fez tudo á maneira dos bandidos.

Todos os argumentos do islam são inválidos, porque logo no inicio maomé queria todo o poder e nem corão havia.

E o islam nem sequer é baseado no corão.
No inicio nem corão havia e maomé já queria o poder todo, nomeadamente o de assassinar inocentes.

Nas religiões há polémicas e problemas, mas têm espaço para o bem e para a procura do bem.
O islam, não!

E o islam nem sequer é religião. São os próprios que o dizem.

O islam cria estruturas ditatoriais, úteis ao ditadores e aos seus lacaios, ou candidatos a isso.

E oferece aos mesmos argumentos para justificarem toda a espécie de crimes úteis ao seu poder.
Quando querem matar a mulher, usam o islam.
Quando querem matar o irmão, usam o islam.
Quando querem matar os filhos, usam o islam.

O islam estupidificou de tal modo os enganados por maomé que estes nem reparam naquilo que dizem, fazem e argumentam.
Desde que lhes seja útil, tudo serve, mesmo se forem coisas a insultar maomé, como é o caso do próprio símbolo do islam.

Como já se descobriu, o islam só existe se o muçulmano aceitar e justificar aquele que foi dos maiores crimes de todos os tempos.
O assassínio de allah por parte do próprio maomé.
maomé disse que o seu allah maometano não mais falaria e que ficava sem espírito.
Na verdade, nem o próprio allah maometano pode escapar com vida às mãos de maomé.

Só fora do islam, pode haver entendimento, paz e vida e o Bom Deus manifestar-se nas pessoas.

Pedro Cortez disse...

http://bldgblog.blogspot.com/2009/12/make-mine-minaret.html