- «O ateu, aquele que nega a crença na existência de deuses, seja um, seja mais de um, não parte do princípio que tem de provar cientificamente e racionalmente que não existe um deus ou que não existem vários deuses.
Pelo contrário, o ateu constata que não há nada de racional e de científico na crença que afirma, precisamente, a existência de tais divindades. Como facilmente se compreende, o ónus da prova não é do ateu, mas de quem afirma a existência de seres transcendentais.» (Jugular)
- «O facto de nunca ter votado em Cavaco Silva nem no seu partido não belisca a consideração pela legitimidade que ele teve para governar e agora possui para nos presidir. Como não diminui o meu direito à indignação, laica, perante o anúncio de que Sua Excelência, o Presidente da República, durante a visita papal, vai utilizar a força do seu cargo institucional, obtida por eleição numa república laica e democrática, para funcionar como diácono coadjuvante da Eminência dos católicos, em todos os passos, incluindo os de natureza religiosa, que este der. Esse papel de presidente-sacristão não o dignifica nem dignifica os portugueses. Será apenas mais uma fraqueza catolicista de reverência bimba e beata do actual inquilino provinciano de Belém.» (Água Lisa)
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Revista de blogues (9/12/2009)
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