«"Defendo que quem nasce aqui tem o direito de ser português, se os pais assim o quiserem", disse Manuel Alegre, durante contactos com associações das comunidades de São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Brasil, numa referência à Lei da Nacionalidade em discussão na Assembleia da República.
Ressalvando que alterar a lei "não é competência do Presidente da República", o candidato quis pronunciar-se sobre o assunto, acrescentando: "Tenho o direito de me exprimir e faço-o, ao contrário de outros".
Ressalvando que alterar a lei "não é competência do Presidente da República", o candidato quis pronunciar-se sobre o assunto, acrescentando: "Tenho o direito de me exprimir e faço-o, ao contrário de outros".
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Manuel Alegre defendeu um alargamento progressivo do direito de voto concedido aos imigrantes a todos os actos eleitorais, a presença de "mais deputados destas comunidades" no Parlamento - "a multiculturalidade tem de estar presente na Assembleia da República", salientou -, tudo para evitar "fracturas sociais e urbanas" como a registada recentemente em França.»
Basear a nacionalidade no direito de solo (e não na ascendência) e conceder o direito de voto no princípio da residência são duas causas que me são caras. É bom que Manuel Alegre as abrace. (Já quanto à presença de deputados de origem imigrante no Parlamento, tenho algumas dúvidas quanto à sua importância; nestas coisas, a artificialidade pode ser uma armadilha.)
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