- Na Folha de São Paulo, Hélio Schwartsman só escreveu, o mês passado, sobre a desilusão que é o governo do PT. No desespero de ser eleito, Lula aproximou-se tanto do centro que abandonou todas as veleidades de reforma social. Quem alimentava sonhos de ver o Brasil constituir uma alternativa global ao consenso neoliberal que se tornou hegemónico desde Tatcher e Reagan, terá que procurar alhures. (Artigos: 2/6/2005, 16/6/2005, 30/6/2005.)
- O Tratado de Ateologia de Michel Onfray já está traduzido no Brasil (que inveja...), e este filósofo ateísta deu uma entrevista em que aborda o «renascimento da religião» da seguinte forma: «o desaparecimento do marxismo como ideologia que poderia resolver todos os problemas deixou um grande vazio. Ninguém mais acredita nas soluções políticas. O liberalismo que tomou conta do planeta e gera uma pobreza crescente dos mais pobres, ao mesmo tempo que gera o enriquecimento permanente dos mais ricos, produz angústia, medo, temor, sofrimentos e dores aqui na Terra».
- Numa entrevista, Chico Buarque define-se como «um democrata que ainda crê na possibilidade de um socialismo democrático (...) sou ateu» e fala dos livros, da ditadura e da família.
- E, depois do artigo de Polly Toynbee, mais uma reflexão muito documentada sobre a liberdade de expressão no Reino Unido.
- E ainda a descrição (feita por Michael Shermer) da «Conferência Mundial sobre a Evolução», que se realizou nas ilhas Galápagos entre 8 e 12 de Junho de 2005.
Boas leituras!
Sem comentários :
Enviar um comentário