sábado, 29 de novembro de 2014

Joseph Stiglitz defende reestruturação profunda.

Já era para ter publicado em Março uma chamada de atenção para esta notícia.
O fim do governo de Pedro Passos Coelho poderá ser uma oportunidade muito importante para tomar as medidas fundamentais que se exigem. Não podemos perder mais oportunidades.

2 comentários :

Joaquim de Freitas disse...

Leio frequentemente as súplicas do mundo dos patrões em favor da "competitividade" , afim , dizem eles , de combater a crise e a .....concorrência asiática. Alguns governantes preparam-se a pedir ainda mais esforços aos que trabalham no sentido de reduzir os pobres salários e os miseráveis subsídios que ainda existem. A austeridade actual não é, segundo parece, suficiente.

Os nossos concorrentes - por exemplo a China, que é um país profundamente autoritário -, será um dia , com o tempo, mais autoritário ainda ou mais liberal?
O centro de gravidade deslocou-se a tal ponto que todos os governos têm mais poderes e menos restrições que nunca . O Código do Trabalho nunca foi tão violado.
Os seus poderes , reforçados pela tecnologia , são mais fortes que antes. Existem já empresas onde os trabalhadores são controlados por "Big Brother, câmaras colocadas em lugares estratégicos, incluindo nos escritórios.

Como fazer para preservar os direitos cívicos, as tradições duma democracia liberal, numa época na qual o poder do governo se estende e é cada vez mais difícil a controlar.
Queremos fazer concorrência à China da mesma maneira que ela quer fazer ao Ocidente? As mesmas condições de trabalho e os mesmos direitos inexistentes?

Os movimentos políticos e sociais não se realizam dum dia para o outro. Mas vai ser preciso suscitar a consciência critica radical , porque aqueles que provocaram a crise continuam nos comandos.

Ser radical, é tomar as coisas pela raiz . E a raiz do homem, é o homem ele mesmo.

João Vasco disse...

Também me parece