terça-feira, 21 de julho de 2009
Subscrever:
Enviar feedback
(
Atom
)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
8 comentários :
Eu concordo que em alguns casos obrigar os miúdos a fazer o mesmo ano uma data de vezes, em turmas com miúdos três e quatro anos mais novos, não é solução.
Uma parte importante do sucesso escolar tem que ver com a autoestima dos miúdos.
Mas não sei como é que as coisas se passam, portanto não tenho opinião.
eu compreendo perfeitamente que uma escola tome esta decisão, porque estando próximo do caso compreende-se tudo melhor. a notícia é dada como um caso escandaloso de facilitismo, quando na verdade estamos a falar de um aluno que já chumbou, que segundo o descrito só não tem melhores resultados por causa da situação social grave em que vive, podendo vir a ser um bom profissional, tendo aliás o aluno sido encaminhado para uma via de estudo alternativa à tradicional, nem toda a gente tem que ser Doutor em Direito. Acho muito bem que a escola em vez de desistir e dizer "és burro, tens que passar pelo mesmo processo vezes sem conta", encontre soluções difere Imagine-se uma família em que os pais ou um deles é alcoólico ou toxicodependente, ou onde há violência doméstica permanente, ou suspeita de abusos sexuais, ou maus tratos, ou simplesmente obrigam uma criança a trabalhar pesadamente a tomar um copo de vinho ao pequeno-almoço e a beber bagaço à tarde para aguentar; imagine-se o caso de Ao contrário dos sindicatos, que têm sempre uma visão corporativa hedionda, acho muito bem que as escolas possam tomar estas decisões em situações absolutamente excepcionais, como evidentemente é o caso
No teu tempo eram duas. Pois, e no teu tempo é que era. Aliás, se as coisas andam mal, é por causa destes putos estúpidos que dão cabo do país. Não é, de certeza, por causa de gente de valor como tu que o nosso país é o que é. Tu, e todos os do teu tempo, bem que se esforçam, bem que carregam um fardo pesado ao ver tanta estupidez e imbecilidade à volta deles; deve ser bem difícil a tua vida, tendo em conta que - e é o que está implícito no que escreves - não era qualquer idiota que transitava de ano, e que, portanto, deves ser um tipo não idiota, uma iluminária, um exemplo para todas as bestas que andam aí.
Eu tenho 25 anos e lembro-me de já na primária ouvir que éramos todos uns pascácios e que antigamente é que era. Por isso, o teu tempo já tem algum tempo. Logo - e espero que a minha incapacidade de fazer um raciocínio correcto pelo facto de não ter nascido a tempo de nascer no teu tempo não me leve a dizer asneiras (e se assim for, vais ter que me desculpar, porque às pessoas do meu tempo, coitadas, é preciso dar-lhes um desconto) - tu e os tipos do teu tempo já devem ter tido alguma oportunidade de governar esta merda. E, que porra, que grande merda que deixaram. O que me leva a concluir: se calhar no teu tempo só se passava com duas negas, mas nem por isso deixámos de ter imbecis directamente trazidos do teu tempo.
Sabes a que cheira a tua conversa? A bolor, com uma pitada de paternalismo. Desculpa lá que te diga, mas saíste um bocado saloio.
Quanto a esse caso so tenho uma coisa a dizer:
O aluno em causa já tinha reprovado 3 vezes. Era perferivel ele ficar-se pelo 7º ano generalizado ou com o 8º (talvez tambem o 9º) e com um curso profissional?
Os professores desse aluno entenderam que o melhor era a última.
No meu tempo, reprovava-se com 3 negativas (se uma delas fosse a português). Mas como eu não era pobrezinho, reprovaram-me mesmo com essas 3. E passaram um aluno com quatro (aluno esse que se enquadrava no estilo do aluno da noticia).
No meu caso acho que se entenderam que o deviam passar a ele nao me deviam ter reprovado a mim.
Mas se neste caso não hoje uma injustiça dessas, não julgo a decisão desses professores.
Caro «Nao cheguei a tempo»: tem algum problema pessoal comigo?
"pessoal" e "comigo" estão casados com comunhão de adquiridos.
Ricardo Alves, para ter problemas pessoais consigo é necessário conhecê-lo pessoalmente, o que não acontece. Assim, não há nada que chamar isso para aqui.
Pode ser uma excelente pessoa, mas isso não o impede de dizer coisas que eu considero que não fazem sentido.
Escreveu um textozinho a propósito de uma polemicazinha, e o que lá vinha escrito não era inócuo(espero eu). A não ser que, coisa feia, utilize as palavras para não dizer nada.
O que eu tentei fazer, foi explicitar aquilo que havia de implícito na frase: a ideia de que depois de si tudo o que veio é labreguice e antigamente é que era, e fazê-lo tentando mostrar que essa maneira de pensar não faz sentido; que, talvez, é uma ideia um pouco ridícula. E não é o único a pensar assim - mas isso já devia saber. Aliás, tenho colegas meus que já têm a mesma lenga lenga que o Ricardo. Ao que parece, a asneira é intemporal e "não escolhe gerações".
E sobre o que há de implícito nessa frase, ainda haveria muito a dizer: é a evidência de uma espécie de declinismo e, quiçá, reacionarismo (pelo menos, em algumas pessoas isto é verdade).
E, voltando ao início: não gosto que me mandem poeira para os olhos; essa dos "problemas pessoais" nao veio nada a propósito.
P.S.: Sou o tipo que se identificou como "Não cheguei a tempo".
Xavier Brandão,
apesar de ter assinado o seu segundo comentário com nome, não vou comentar. Estou sem saco para determinado tipo de argumentação pessoalizada e na fronteira do insulto.
Passe bem.
Enviar um comentário