«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
Estava a pensar nos comentários neo-liberais que li recentemente sobre a reforma do sistema de saúde em Portugal e a pensar que, se como dizia Milton Friedman, a única obragação moral das empresas é dar lucro, isto é capaz de ser um bom negócio.
Em relação ao Economist, preferia não ler. :o) Aos 48 anos ainda não consegui aceitar a imoralidade animal e a ganância infantil destes gajos sem me arrepiar.
Ainda hoje levei com um colega meu, antropólogo, a dizer que tem de haver um mercado, senão aparecem logo mercados negros e rabis prontos a fazer negócio...
Há um ano estava a tentar convencer uns tipos a convidarem-te para falar como elemento da diáspora. Não deu em nada, mas ainda trocamos uns emails engraçados.
Quanto ao que disse o teu colega antropólogo, é um dos argumentos do Economist, mas o principal é que os pobres que vendem um rim ficam mais aliviados financeiramente.
Em relação a este assunto, o que a internet fez, em minha opinião, foi clarificar esta faceta da realidade, que me escapava completamente. Mesmo depois de ter andado na Univ. Católica, nunca tinha percebido isto: há milhões e milhões de drs. arrojas em cada país. Milhões de pessoas sem empatia pelo resto do mundo, que por uns cobres eram capazes de começar uma guerra ou destroçar uma população inteira.
Quando eles apareciam no Economist, ou na televisão, eu pensava que eram uma minoria. Mas não são. Obviamente. :o)
O EsquerdaRepublicana é um blogue à esquerda, independente dos partidos mas não de valores e causas, republicano, laicista, democrata e plural. Foi fundado em Março de 2005.
5 comentários :
Olá, Filipe, lembras-te de mim?
Tu pensas que estás a brincar mas:
O apelo ao tráfico de rins é uma bandeira do Economist, o pasquim do liberalismo económico.
Coincidentemente o único país em que se encontra legalizado é ... o Irão.
http://www.economist.com/opinion/displaystory.cfm?story_id=E1_RTSPDPJ
http://www.economist.com/world/international/displaystory.cfm?story_id=E1_RTSPPJP
Se estiveres interessado eu tento enviar o artigo completo.
Ajuda-me! De onde?
Em relação ao Economist, preferia não ler. :o) Aos 48 anos ainda não consegui aceitar a imoralidade animal e a ganância infantil destes gajos sem me arrepiar.
Ainda hoje levei com um colega meu, antropólogo, a dizer que tem de haver um mercado, senão aparecem logo mercados negros e rabis prontos a fazer negócio...
Há um ano estava a tentar convencer uns tipos a convidarem-te para falar como elemento da diáspora. Não deu em nada, mas ainda trocamos uns emails engraçados.
Quanto ao que disse o teu colega antropólogo, é um dos argumentos do Economist, mas o principal é que os pobres que vendem um rim ficam mais aliviados financeiramente.
Claro que me lembro!! :o)
E mandaste-me uns artigos sobre o ensino. Excelentes!
Em relação a este assunto, o que a internet fez, em minha opinião, foi clarificar esta faceta da realidade, que me escapava completamente. Mesmo depois de ter andado na Univ. Católica, nunca tinha percebido isto: há milhões e milhões de drs. arrojas em cada país. Milhões de pessoas sem empatia pelo resto do mundo, que por uns cobres eram capazes de começar uma guerra ou destroçar uma população inteira.
Quando eles apareciam no Economist, ou na televisão, eu pensava que eram uma minoria. Mas não são. Obviamente. :o)
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