quinta-feira, 30 de julho de 2009

Economia de mercado

Estava a pensar nos comentários neo-liberais que li recentemente sobre a reforma do sistema de saúde em Portugal e a pensar que, se como dizia Milton Friedman, a única obragação moral das empresas é dar lucro, isto é capaz de ser um bom negócio.

5 comentários :

João Branco (JORB) disse...

Olá, Filipe, lembras-te de mim?

Tu pensas que estás a brincar mas:

O apelo ao tráfico de rins é uma bandeira do Economist, o pasquim do liberalismo económico.

Coincidentemente o único país em que se encontra legalizado é ... o Irão.

http://www.economist.com/opinion/displaystory.cfm?story_id=E1_RTSPDPJ

http://www.economist.com/world/international/displaystory.cfm?story_id=E1_RTSPPJP

Se estiveres interessado eu tento enviar o artigo completo.

Filipe Castro disse...

Ajuda-me! De onde?

Em relação ao Economist, preferia não ler. :o) Aos 48 anos ainda não consegui aceitar a imoralidade animal e a ganância infantil destes gajos sem me arrepiar.

Ainda hoje levei com um colega meu, antropólogo, a dizer que tem de haver um mercado, senão aparecem logo mercados negros e rabis prontos a fazer negócio...

João Branco disse...

Há um ano estava a tentar convencer uns tipos a convidarem-te para falar como elemento da diáspora. Não deu em nada, mas ainda trocamos uns emails engraçados.

Quanto ao que disse o teu colega antropólogo, é um dos argumentos do Economist, mas o principal é que os pobres que vendem um rim ficam mais aliviados financeiramente.

Filipe Castro disse...

Claro que me lembro!! :o)

E mandaste-me uns artigos sobre o ensino. Excelentes!

Filipe Castro disse...

Em relação a este assunto, o que a internet fez, em minha opinião, foi clarificar esta faceta da realidade, que me escapava completamente. Mesmo depois de ter andado na Univ. Católica, nunca tinha percebido isto: há milhões e milhões de drs. arrojas em cada país. Milhões de pessoas sem empatia pelo resto do mundo, que por uns cobres eram capazes de começar uma guerra ou destroçar uma população inteira.

Quando eles apareciam no Economist, ou na televisão, eu pensava que eram uma minoria. Mas não são. Obviamente. :o)