quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Alianças, compromissos e acção

«[...] Estamos longe do desespero dos anos 30, mas há algo que podemos aprender com as pessoas que nesse tempo tentaram salvar o mundo da barbárie: a vontade de superar os papéis que nos estão atribuídos. Em Espanha, 1936, até os anarquistas aceitaram entrar no governo, e logo com a primeira mulher ministra no país — Federica Montseny. É algo que talvez os "anarquistas" gregos de hoje desconheçam. Mas sei que assustou muito mais os fascistas do que qualquer montra partida.» (Salvem os ricos em ruitavares.net)

4 comentários :

Anónimo disse...

O exemplo dos anarquistas de 36 é que é infeliz pois nao deixaram saudades.

João Vasco disse...

Uma guerra civíl, mais ainda com três facções, não deixa saudades.

Mas o exemplo parece-me feliz para o propósito do parágrafo: mostrar que há acções mais consequentes que outras, e que às vezes o compromisso é a única via possível para uma acção eficaz.

Anónimo disse...

Anarquismo hoje me dia já não é o que era.
Agora é so escrever "A" nas paredes e andar aí a partir coisas para nada.
Agora é raro encontrar uma pessoa mais velha que seja anarquista, porque hoje a esmagadora maioria são jovens que depois abandonam esse ideial (se é que alguma vez o trataram como um ideal).

Anónimo disse...

Muito bom o seu comentário Joao Vasco, como diz o seu amigo perpectiva fiquei a grelhar :)