E os media precisam de cada vez mais pessoas assim – como o Pedro Arroja ou o Alberto João Jardim, que Eduardo Prado Coelho definiu como uma mistura do João Baião com o Jean Marie le Pen – para manter a nossa atenção.
Mas eu acho que nos só nos indignamos se os lermos como se fossem comentários sérios. Quando a Anne Coulter aqui decidiu revelar ao mundo de o presidente Clinton era gay o pessoal desatou a rir, e houve um comediante que emitiu um “comunicado oficial” do gabinete de Clinton a dizer que ele lhe tinha de facto dito numa festa que era homossexual, mas só porque ela se estava a atirar a ele ferozmente e ele achava que o rabo dela era só pele e ossos.
O Dr. Arroja merece a nossa atenção, mas não acho que lhe devamos falar a sério das câmaras corporativas e dos directores gerais lapuzes e autoritários, broncos e horteiros, que promoviam a ideia de um país sem sapatos, sem estradas, com gorilas nas universidades, e uma classe média campónia, com uma capoeira nas trazeiras (com coelhos e galinhas).
3 comentários :
Ainda bem que voltaste à actividade!
E em grande forma...
Acho que este post é uma desconsideração aos artistas sérios de todo o Portugal e arredores...
Pois é... a crueza dos números doi!
Quanto ao corporativismo, no pós 25 de abril cresceu, cresceu e continuou a crescer... e continua como a vaca sagrada de muitos "ateus".
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