terça-feira, 24 de março de 2009

A violência nas escolas, agora em filme

Ora aqui está um filme que parece interessante: mete uma escola, uma professora que quer dar aulas de saia, uma tomada de reféns, violência e Molière.


La journée de la jupe», com Isabelle Adjani.)

2 comentários :

CS disse...

Caro Ricardo,

Gostava de lhe deixar um convite. Acho que é um rebuçado que vai gostar. Mais um Nobel rendido ao Keynesianismo e à regulação...o mundo anda perigoso para esta gente!
Abraço,
Carlos
http://ovalordasideias.blogspot.com/2009/03/nobel-do-liberalismo-rende-se-keynes.html

Anónimo disse...

Deixem-se de "tretas": primeiro a culpa era dos livros de banda desenhada violenta, depois dos filmes violentos e agora dos jogos violentos. A verdade é que todos os machos jovens sentem o impulso e a necessidade de afirmação perante os seus iguais para subirem na hierarquia do poder e de domínio das fêmeas e a violência para com os seus rivais é a forma mais natural de atingir o objectivo. Isto é observado em todo o reino animal, sejam: cães, bois, veados, peixes, macacos e, obviamente, o homem. Porém, este impulso natural era condicionado na espécie humana desde a infância em virtude das regras sociais que balizavam os comportamentos dos jovens sob pena de ficarem sujeitos a castigos severos. Mas a afirmação do jovem era feita de outras formas: o poder económico, a marca do automóvel, tratando de forma pouco digna os mais fracos, chamando-lhes alcunhas, muitas vezes relacionadas até com defeitos físicos, como: zarolho , maneta, etc...
Actualmente as crianças nascem e criam-se sem estarem sujeitas a grandes castigos, diria até na maior das impunidades e assim os instintos naturais não são condicionados pela socialização que condicionava antes os comportamentos dos jovens, daí a passarem a proceder como qualquer outro animal, agredindo fisicamente os seus rivais para se imporem perante eles e sobretudo as fêmeas, eis o que hoje chamamos de bullying ".

As actuais formas de educação estão erradas: "está tudo de pernas para o ar", a violência e o "bullying" são o resultado de tudo isso.

Os professores estão hoje impedidos de castigar fisicamente os alunos, mas não só: os próprios pais estão hoje sujeitos a duras penas se o fizerem em muitos países, incluindo em Portugal, por isso começou já a dar-se uma inversão em termos de autoridade que passou dos professores para os alunos e até dos pais para os filhos. Por isso não é de espantar que os professores tenham muita dificuldade em manter a ordem na sala de aula e por vezes nem o consigam, chegando até a ser severamente agredidos por alguns alunos. Começam também a surgir casos de pais que são duramente castigados pelos seus filhos quando não lhes satisfazem os caprichos, o que chega a acontecer em público, tendo sido já mostrado na televisão. Isto prova que os actuais conceitos de educação estão errados e um dia as ideias que agora dominam, de não aplicar quaisquer castigos físicos em quaisquer circunstâncias, terão que mudar. O Governo Português também não os admite por serem condenados pelo ocidente e pela EU, onde as mudanças terão que ocorrer primeiro. O problema nesses países é até mais grave do que por cá, por isso, em breve, deverão chegar à conclusão que alguns castigos físicos terão que ser repostos pelos pais e até pelos professores, sob pena de estarmos a criar cada vez mais pessoas inúteis, que não se adaptarão a cumprir nem ordens, nem horários, nem quaisquer outras regras, e que viverão sempre à custa dos outros porque é mais fácil, até porque foram habituados a fazer sempre apenas o que lhes dá prazer. Na vida real não é assim e como diz o ditado “de pequenino é que se torce o pepino”...
Os castigos físicos eram bem tolerados pelas anteriores gerações de pais e no futuro voltarão a sê-lo porque compreenderão a necessidade de ser dada autoridade aos professores para castigarem os alunos mal comportados para a protecção dos seus filhos que são as primeiras vítimas dos colegas delinquentes. Actualmente as escolas não têm meios de os proteger. Há até um abuso de linguagem ao se apelidar de "crianças" a todos os jovens de menor idade. Até parece que a inteligência e a capacidade de distinguir o bem do mal chega na noite em que completam dezasseis anos. Mas uma “criança” de três anos terá a mesma capacidade de entendimento de uma de uma outra treze? Agora já não temos um vocábulo que as distinga a não ser que continuemos a chamar “bebé” à de três anos, o que também não me parece correcto! Fazendo um esforço para compreender a extensão do termo “criança” a todos os rapazes e raparigas apenas concluo que é apenas para menosprezar o aumento da delinquência e da criminalidade nas camadas jovens, porque sendo praticada por crianças não se lhes dá tanta importância.
Afinal nem tudo é mau porque a maioria das crianças continua bem comportada e não necessita de tareia. Mas só o facto de se saber que o castigo é possível é só por si um desincentivo ao mau comportamento.
É claro que quando apoio os castigos físicos em casa e nas escolas me refiro apenas até cerca dos dez ou doze anos, o que deverá ser suficiente para socializar o aluno, mas, se não for, os jovens em causa deverão ser encaminhados para casas de "correcção" (ou outro nome que julguem mais conveniente) onde, com apoio psicológico, sejam habituados compulsivamente a cumprir regras, como: levantar, comer e deitar a hora certa e tratarem eles próprios das suas necessidades pessoais, aí as actividades de lazer deverão ser permitidas mas canceladas em caso de mau comportamento. Se até isso falhar então deverão ser casos perdidos.