- «Não se preocupem caros amigos da direita intransigente. Os vossos padecimentos eleitorais não fazem recuar a vossa influência política e ideológica. Vocês nem precisam de ganhar eleições. As vossas utopias de mercado estão bem e recomendam-se. Os poderes que contam estão nas vossas mãos.» («A direita que conta», no Ladrões de Bicicletas.)
- «Estou-me a convencer que este questão de quem está mais perto dos fascistas - se os socialistas se os liberais (na verdade, se calhar os liberais e socialistas estão mais próximos uns dos outros do que qualquer deles dos fascistas...) deriva muito de uma questão de perspectiva. Imagine-se que dispunhamos as várias ideologias politicas por dois eixos - um eixo igualdade-hierarquia e um eixo individualismo-colectivismo (em rigor, um eixo individualismo-anti-individualismo, já que se pode ser contra o individualismo, não em nome do colectivo, mas duma entidade transcendente). (...) alguém para quem a questão da igualdade-hierarquia é a fundamental e o individualismo-colectivismo é apenas um detalhe (...) achará que o fascismo está muito mais perto do liberalismo de que dos socialismos. Pelo contrario, alguém que considere a questão individualismo-colectivismo como a fundamental e não ligue muito à igualdade-hierarquia (p.ex., por considerar que todas as sociedades acabam por ser hierárquicas) irá achar que o fascismo está mais perto do socialismo do que do liberalismo.» («Re: Pequeno esclarecimento», no Vento Sueste.)
terça-feira, 17 de julho de 2007
Revista de blogues (17/7/2007)
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