- «A satisfação do patriarca Policarpo foi a campainha de alarme de que a reunião com o primeiro-ministro tinha corrido mal ao País. O que é bom para a Conferência Episcopal é mau para a democracia. A derrota no referendo sobre a IVG está vingada. A penitência cumpre-se em euros. (...) Não pode haver liberdade religiosa sem igualdade de tratamento para todas as religiões nem respeito pela Constituição quando o Estado abdica da neutralidade a que está obrigado e se ajoelha perante quem exibe mais força ou poder de influência.» («Audiência com Sócrates - Igreja mais satisfeita», no Ponte Europa.)
- «Já que estamos numa onda de pedidos ao governo, eu pedia para se cumprir a Constituição e revogar a dita Concordata. O problema do meu pedido assenta no facto de eu não poder abusar da minha influência espiritual para fazer críticas que sirvam de moeda de troca. Enfim, sou um mero cidadão da República, não conseguindo competir com 2000 anos de experiência nestas barganhas...» («Experiência profissional», no Boina Frígia.)
- «A ilegalidade é esta: Marques Mendes foi, em simultâneo, presidente da Assembleia Municipal de Oeiras e presidente da Direcção da empresa proprietária da Universidade Atlântica, da qual o município de Oeiras é accionista. Ora, a Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, não deixa margem para dúvidas. Os membros das assembleias municipais (...) não podem fazer parte do conselho de administração das empresas municipais ou dos “órgãos de outras empresas, cooperativas, fundações ou entidades em que [o município] detenha alguma participação no respectivo capital social ou equiparado”.» («Simular a leste para desviar as atenções de oeste», no Câmara Corporativa.)
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Revista de blogues (13/7/2007)
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